Autor; Erivaldo Alencar.
Letra e Música; 06 03 2002.
É muito triste seu doutor
Sentar numa mesa de pobre
Na Mesa do Pobre não tem
O que tem na mesa do nobre.
Falta no café da manhã
O pãozinho amanteigado
Nem farinha tem pra comer
Seca ou com leite de gado.
Quando na hora do almoço
É grande a decepção
Sem carne, arroz e verdura.
Macarrão, cuscuz e feijão.
A tarde não se faz merenda
Espera a noite pro jantar
Infelizmente não tem milho
Pra se fazer o mungunzá.
É mais outro dia de fome
Sem ter nada pra comer
De passar fome minha vista
Já começa escurecer.
Sem trabalho desempregado
Filhos com fome a chorar
O jeito é pedir esmola
Nas calçadas a mendigar.
Tenho vergonha seu doutor
Quando alguém me diz piada
Fico pra não suportar
Me calo e não digo nada.
Rogo compaixão seu doutor
Pegue um pouco de seu cobre
Faça uma vida feliz
Enchendo a mesa do pobre.
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