segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

252 – MESA DE POBRE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 06 03 2002.


É muito triste seu doutor
Sentar numa mesa de pobre
Na Mesa do Pobre  não tem
O que tem na mesa do nobre.

Falta no café da manhã
O pãozinho amanteigado
Nem farinha tem pra comer
Seca ou com leite de gado.

Quando na hora do almoço
É grande a decepção
Sem carne, arroz e verdura.
Macarrão, cuscuz e feijão.

A tarde não se faz merenda
Espera a noite pro jantar
Infelizmente não tem milho
Pra se fazer o mungunzá.

É mais outro dia de fome
Sem ter nada pra comer
De passar fome minha vista
Já começa escurecer.

Sem trabalho desempregado
Filhos com fome a chorar
O jeito é pedir esmola
Nas calçadas a mendigar.

Tenho vergonha seu doutor
Quando alguém me diz piada
Fico pra não suportar
Me calo e não digo nada.

Rogo compaixão seu doutor
Pegue um pouco de seu cobre
Faça uma vida feliz
Enchendo a mesa do pobre.

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