Autor:
Erivaldo Alencar.
Letra: 05
08 2022 e música:
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Eu sou nordestino
Criado lá
no sertão
E catando
algodão
No sol
quente de lascar
Com
apenas cinco
Pra roça
eu fui levado
Pelo meu
pai ensinado
Eu
aprendi trabalhar.
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Foi com
onze anos
Que eu
aprendi a ler
E também
a escrever
Sem tempo
pra estudar
Foi o meu
papai
O meu
professor primeiro
Na
fazenda Comboeiro
Sem parar
de trabalhar.
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Lá onde
nasci
Joguei
bila e futebol
Trabalhei
de sol a sol
Também
aprendi brocar
Joguei
peteca
Catei e
desbulhei feijão
Plantei
sementes no chão
Também
aprendi brigar.
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Tirei o
leite
Das vacas
lá no curral
Botei
cabras no quintal
Levei
gado pra pastar
Cuidei de
ovelhas
Dei ração
curei bicheiras
Também
rocei capoeiras
Sem aos
bichos maltratar.
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Moro na
cidade
E
trabalho com cultura
Folclore
e literatura
Faço tudo
pra ajudar
A
desenvolver
A minha
cidade rara
Minha
querida Acopiara
Lugar bom
de se morar.
Balance o
remo da canoa meu amor
Segura o
remo pra canoa não virar
Segure o
remo que o remo é quem manda a proa
Quem
nunca andou de canoa
Não sabe
o que é remar.
Francisco
Erivaldo Pereira Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário