sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

1.962 - UM POUCO DE QUASE TUDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 01 2016 e música:

Muita coisa eu escrevi
De cada coisa um pouquinho
Também fiz de quase tudo
Pisei em ponta de espinho
Andei por estrada larga
Por vereda e caminho.

Recebi e dei carinho
Mas também já causei dor
Abracei fui abraçado
Recebi e dei amor
Jamais toquei instrumento
E nunca fui cantador.

Sou poeta escritor
Gosto muito de escrever
Sou de tradição poética
No verso faço valer
Eu amo a literatura
E gosto muito de ler.

Pois eu aprendi a ler
Sem frequentar uma escola
Só quatro meses de aulas
No terreiro joguei bola
Depois de velho aprendi
Tirar versos da cachola.

Minha língua desenrola
Quando faço locução
Fui bom no cabo da foice
Na colheita do algodão
Bom no golpe do machado
E na debulha do feijão.

No mato fui campeão
Na profissão de vaqueiro
Bravo no cabo da enxada
Na corrida fui ligeiro
Ótimo pra fazer cerca
Na colher fui bom pedreiro.

Com a arma fui acerteiro
No tamanho sou graúdo
Sou amigo da verdade
Na conquista eu iludo
Eu sou apena o que sou
Um pouco de quase tudo.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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