Autor; Erivaldo Alencar.
Letra: 11 06 2022 e
música:
Tudo no mundo se acba
Não há como evitar
Quem nasce, cresce e vive
Morto irá terminar
Não há pra onde correr
O jeito é se conformar.
Discorde quem discordar
Não devo satisfação
Seja valente como for
Não existe salvação
Querendo ou não querendo
A morte passa o facão.
É lei da compensação
Tudo no mundo acabar
Acaba a saúde e a vida
O dinheiro que se ganhar
Bicicleta, carro e moto
Armas, brinquedos, pomar.
Casa, chácara e hangar
Picareta, foice e pá
Roçadeira e machado
Cultivador e landuá
Refrigerantes, bebidas
Malas, latas e caçoá.
Edifício, mansão e chá
Açude e ferrovia
Barragem, roupa, calçado
Livro, papel, rodovia
Barco, navio, canoa
Caixa, metrô, metrovia.
Aeroporto, ciclovia
Cicote, cela, avião
Caneta, cigaro, bola
Cidade, estado e nação
Cerca, comida, café
Espora, perneira, gibão.
Também se acaba o botão
Rádio e televisão
Som, disco, fita e prego
Chapéu, corona, balcão
Comércio, igreja,
indústria
Panela, prato, fogão.
Colher, garfo, calderão
Brinco, anel e colar
Faca, tesoura, caneco
Chocalho, mesa, bilhar
Computador, impressor
E máquina de lavar
Acaba ferro de passar
Cama, sofá e cadeira
Travesseiro, guarda-roupa
Pia, mala, geladeira
Liquificador, agulha
Carrinho de mão,
bitoneira.
Aropemba e peneira
A razão e o direito
Nada mundo é perpétuo
Nem o humano é perfeito
Tudo que existe no mundo
Se acaba e não tem jeito.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário