domingo, 1 de maio de 2022

2.888 - NEM DEPOIS DE MORTO PARAREIDE ESCREVER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 01 05 2022 E MÚSICA:

 

 

Eu não sou dono do mundo

Nem também eu quero ser

Sou apenas um poeta

Que nele quero viver

Do jeito que eu puder

Sem de ninguém depender.

 

Eu não sei fazer chover

Mas sei fazer poesia

Expresso meu pensamento

Verdade sem ironia

Aonde houver tristeza

Tento levar alegria.

 

Tanto faz ser noite ou dia

Tento fazer o melhor

Como poeta escritor

Pretendo ser o maior

Mas se eu não chegar lá

Não quero ser o pior.

 

Sei que não sou o menor

Estou no grupo da frente

Embora inda distante

Como poeta valente

Estou tentando chegar lá

Como artista inteligente.

 

Sou um cara persistente

Vou lutar pra conseguir

De alcançar meus desejos

Eu jamais vou desistir

Conto com ajuda de Deus

Mas tenho que insistir.

 

Tenho que me prevenir

Pra enfrentar o desafio

Eu sou dono do meu eu

Sou um sujeito de brio

Poesia em minha caixola

É como enchente de rio.

 

Jamais perderei o brio

Verso pra toda idade

Minha poesia é pura

Preservo a dignidade

Não critico, não difamo

Respeito a sociedade.

Digo com sinceridade

Poetisar é meu forte

Sou poeta escritor

Pois sou um cara de sorte

Deus quem me deu este dom

Sou vou perder com a morte.

 

Sou poeta de bom porte

Sinto-me bem preparado

Pra puder fazer repente

Fazendo verso rimado

Gosto do verso correto

Rimado e metrificado.

 

Sou poeta tarimbado

Tenho que reconhecer

Dependo da poesia

Pra puder feliz viver

Nem mesmo depois de morto

Pararei de escrever.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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