sábado, 25 de agosto de 2012

1.528 – FARTURA EM BONANÇAS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 08 2012 e música;


Quando eu olho e vejo
Nossa terra ressecada
E sem ter nuvens nos céus                                                                                                                                                                         A mata esturricada.

Lágrimas caem dos olhos
O pranto banha meu rosto
O coração não resiste
Chora de tanto desgosto.

Diz-me Senhor meu Deus
Porque que tanto castiga
Nosso nordeste sofrido
Por favor, Senhor nos diga.

Já faz tempo que não chove
Pra poder milhar a terra
Não há mais água nos rios
Nem nas vertentes da serra.

Apenas um carro pipa
Abastece a região
Com uma migalha d’água
Salva a população.

E a criação coitada
Não tem água pra beber
E o campo sem pastagem
De fome irá morrer.

De fome nossas crianças
Estão ficando pançudas
Verminosas, lombriguentas.
Desnutridas, barrigudas.

Manda chuva meu Senhor
Para a terra molhar
E fartura em bonanças
Pra nossa fome matar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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