Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 23 08 2012 e música;
Quando eu olho e vejo
Nossa terra ressecada
E sem ter nuvens nos céus A mata esturricada.
Lágrimas caem dos olhos
O pranto banha meu rosto
O coração não resiste
Chora de tanto desgosto.
Diz-me Senhor meu Deus
Porque que tanto castiga
Nosso nordeste sofrido
Por favor, Senhor nos diga.
Já faz tempo que não chove
Pra poder milhar a terra
Não há mais água nos rios
Nem nas vertentes da serra.
Apenas um carro pipa
Abastece a região
Com uma migalha d’água
Salva a população.
E a criação coitada
Não tem água pra beber
E o campo sem pastagem
De fome irá morrer.
De fome nossas crianças
Estão ficando pançudas
Verminosas, lombriguentas.
Desnutridas, barrigudas.
Manda chuva meu Senhor
Para a terra molhar
E fartura em bonanças
Pra nossa fome matar.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
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