Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 23 07 2012 e música;
Sou poeta brasileiro
Nasci no interior
De família de poetas
O meu pai foi cantador
Escrevendo poesias
Eu me tornei escritor.
Este é o poema de
Número mil e quinhentos
De tudo escrevi um pouco
Nos mais diversos momentos
Em poemas escrevi
Um pouco dos meus intentos.
No ano noventa e oito
Com quase cinqüenta anos
Depois de decepções
Transtornos e desenganos
Mudei meu rumo de vida
E modifiquei meus planos.
No dia dez de setembro
Algo estranho senti
Que nasci pra ser poeta
Graças a deus descobri
A “Mulher Pretensiosa)
Primeiro que escrevi.
À quase quatorze anos
Que eu me tornei poeta
Escrevendo poesias
Às vezes banco profeta
Escrevendo poesias Minha vida se completa.
Eu gosto de fazer versos
Mas nunca fui cantador
Com a caneta na mão
Escrevo com muito amor
E por este dom divino
Agradeço ao senhor.
Escrevo com humildade
É simples meu linguajar
Tento fazer o melhor
E a todos agradar
Respeito às leis divinas
E sem escandalizar.
Eu escrevo sobre amor
Saúde, felicidade,
O trabalhador da roça
E o homem da cidade
Da criança e juventude
E da terceira idade.
Escrevo a mulher bonita
E da vida no sertão
Do vaqueiro nordestino
E do cabra valentão
Do cantador de viola
Do meu querido torrão.
Do desprezo e da paixão
Do luto e felicidade
Da proeza nordestina
Do culto e da falsidade
Da inveja e do orgulho
Violência e bondade.
Eu escrevo sobre a seca
Que assola meu sertão
Do trovão e do relâmpago
A chuva que molha o chão
Das enchentes e do mar
Da tempestade e vulcão.
Das coisas da natureza
E também sobre animais
Da vida religiosa
Estupros e vegetais
Depredação, poluição,
Da paz e dos minerais.
Poucos poetas no mundo
Escreveu o quanto eu
Mas inda não fiz sucesso
A chance ninguém me deu
Também não tenho recursos
Pra divulgar o que é meu.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
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