Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 23 04 2020emúsica:
A minha felicidade
Poder fazer poesia
Versejo com propriedade
Faço e dou garantia
Sou poeta poemista
Sou letrista cordelista
Tanto faz ser noite ou
dia.
O que faço hoje em dia
É tentando a perfeição
Nos momentos de alegria
Uso minha inspiração
Para escrever o que quero
Na poesia não tolero
Versos com esculhambação.
Eu olho pra amplidão
E vejo o céu estrelado
À noite na escuridão
Sinto-me lisonjeado
Para de longe escutar
A Mãe-da-lua cantar
Em um serrote ao lado.
Mesmo estando cansado
Tento contemplar o espaço
Numa cadeira sentado
Vento fazendo regaço
Embora contra vontade
Vejo aumentar minha idade
Pra impedir o que faço?
Levo a vida em compasso
Sem me perturbar com nada
Os nós da vida desfaço
Não deixo boi na estrada
Sem ter medo de dizer
Cada luta que vencer
Outra deflagrada.
Quanto mais longa a
estrada
Mais pressa tenho que
chegar
A poesia bem rimada
É prazeroso escutar
Eu faço o que a mim compete
Nos versos sete por setembro
Sem a ninguém difamar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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