terça-feira, 7 de abril de 2020

2.582 - FAZENDO TROVA À DERIVA.



Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 04 2020 e música:


Estou no computador
Para trovas escrever
Sou poeta trovador
Escrevo pro povo ler.

A noite já é chegada
E tudo é escuridão
Com memória aguçada
Faço trovas de montão.

A mulher está dormindo
Eu permaneço acordado
Com a inspiração indo e vindo
Eu faço verso rimado.

Sei que não sou o maior
Também não sou o menor
Longe de ser o melhor
Sei que não sou o pior.

Gosto fazer poesia
Dela faço o meu lazer
Tanto a noite como o dia
Eu faço o que sei fazer.

O meu pai foi cantador
Político e repentista
Sou poeta escritor
Poemista cordelista..

Versejo com facilidade
Sem plagiar de ninguém
Pois tenho habilidade
Pra escrever o que me convém.

Eu nasci no Comboeiro
Aqui em Acopiara
Como um bom brasileiro
Amo minha terra cara.

Orgulho-me em ser poeta
Poesia é dom divino
Não emplaquei como profeta
Ser poeta é meu destino.

Eu deixei meu pé de serra
Para o mundo conhecer
Fui buscar em outra terra
Melhor condição pra viver.

Aos cinco anos fui pra roça
Sem tempo pra estudar
Morando numa palhoça
Só tinha que trabalhar.

A casinha onde nasci
Já não é mais dos meus pais
Mesmo assim nunca esqueci
Embora não exista mais.

O dia foi muito quente
O sol foi abrasador
Noite não tá diferente
É sufocante o calor.

Eu agradeço a Deus
Por dar-me uma vida ativa
Vou seguir os caminhos meus
Fazendo trova à deriva


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário