quinta-feira, 6 de junho de 2013

1.664 – POR VENDER CDS PIRATAS, FUI PARAR ATRÁS DA GRADE.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 06 06 2013 e música;


Dia primeiro de julho
De dois mil e oito se deu
Lá na Praça da Matriz
Este fato aconteceu
Um inspetor de polícia
Eu e mais quatro prendeu

Nós estávamos na praça
Tentando ganhar o pão
Com a banquinha na feira
Mas naquela ocasião
Vendendo Cds piratas
Nos levaram pra prisão.

Os Cds e Dvds
Que eu estava vendendo
Tinha comprado fiado
Ainda estava devendo
Por eles serem piratas
Eu os terminei perdendo.

Naquela delegacia
Depois de termos chegados
Nós fomos bem assistidos
Por nobres advogados
Ouvidos pelo escrivão
Na prisão fomos jogados.

Tidos como criminosos
Passamos por maus momentos
Passamos a noite toda
Num quarto sujo nojento
No segundo dia fomos
Para o alojamento.

Pois só no terceiro dia
Pro fórum fomos levados
E diante da Juíza
O processo foi lavrado
Depois de pagar fiança
Todos fomos libertados.

Em casa fomos cumprir
Prisão domiciliar
E por quase cinco anos
Sem a justiça julgar
Agora fomos intimados
No fórum se apresentar.

Por amigos testemunhas
Nós fomos acompanhados
Pra fazer nossa defesa
Levamos advogados
E na condição de réus
Temíamos ser condenados.

Diante do promotor
E do Juiz da cidade
Nós fomos advertidos
Em dizer só a verdade
Feito a identificação
Com muita propriedade.

Depois de falar meu nome
Data do meu nascimento
Dizer o estado civil
Foi grande o constrangimento
Endereço e profissão
Dei o meu depoimento.

Eu nasci lá no sertão
E vim morar na cidade
Por vender CDs piratas
Fui parar atrás da grade
E hoje aqui na justiça
Suplico por liberdade.

Eu fiz a minha defesa
Sobre os acontecidos
Deus ouviu os meus apelos
Por ele fomos protegidos
Na aplicação da sentença
Nós fomos absolvidos.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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