segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

2..384 - A MORTE MATA E TEM A DESCULPA PRA DAR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 11 2018 e música:


De Deus quero a bênção
De Jesus a inspiração
Dos Espírito a graça
Pra com a caneta na mão
Poder descrever assuntos
Da minha imaginação.

Vou descrever sobre a morte
Das crueldades eu faz
E das suas peripécias
Do que ela é capaz
E de suas injustiças
E do mal que ela traz.

É a culpada de tudo
Que ao ser humano acontece
Das doenças que afligem
Ao vivente que padece
Sempre inventando desculpas
Mas de matar não esquece.

Com sua arma mortífera
Não tem respeito a ninguém
Animais e vegetais
A ninguém e la quer bem
Até mesmo a natureza
Está matando também.

Ela passa o tempo todo
Aos viventes a perseguir
Usa diversas maneiras
Para a vida destruir
Enquanto não matar todos
Ela não vai desistir.

No trabalho criminoso
Não tem tempo pra parar
Montada em sua maldade
Se encontra em todo lugar
No ofício de trabalho
Sua função é matar.

Em sua árdua tarefa
Faz a todos agonizar
Levianamente tem feito
Pais de famílias chorar
De formas inexplicáveis
Os casais se separar.



Com a semente do mal
Instituiu as doenças
No mundo todo instalou
Os canais das desavenças
No seio do ser humano
O desamor e as descrenças.

Foi ela a criadora
De tudo que é seduções
Com estima criou as guerras
Conflitos e revoluções
No meio familiar
Semeou desuniões.

Criou o vício das drogas
Abrindo o mundo do abismo
Com desculpas de distração
Implantou o tabagismo
E para destruir vidas
Cultivou o alcoolismo.

Usa o solo, água e ar.
Para causar acidentes
Com o uso do agrotóxico
Ela também mata gentes
Ela tem ódio implacável
Com tudo que são viventes.

Ela instituiu as armas
Em todas partes o mundo
Branca, de fogo, atômica.
Com potencial profundo
Nuclear, flechas e outra.
E o seu instinto imundo.

A morte é prepotente
É cruel e traiçoeira
Invisível e covarde
Não gosta de brincadeira
É inimiga da vida
Vingativa e falseira

Ela se diz justiceira
Vive fazendo maldade
Mata o pobre e mata o rico
Tanto no campo e cidade
Rouba a paz e saúde
E distribui mortandade.

Se não existisse a morte
Vida não teria fim
O mundo seria bom
Não havia o que é ruim
Por causa desta desgraça
É que nós vivemos assim.



Com espingardas e rifles
Muitas pessoas morreram
Por revolver e por pistolas
Outras desapareceram
Com uso de armas pesadas
Inúmeras faleceram.

Sempre se ouve notícias
De pessoas assassinadas
Homens crianças e mulheres
Fatalmente esfaqueadas
Pois não são poucas as pessoas
Que são mortas a peixeiradas.

E a golpe de facão
Muitas já perderam a vida
A paulada e a cassetetes
Também fizeram partida
Outras morreram por conta
De uma bala perdida.

Bomba atômica e nuclear
São armas devastadoras
Causam mortes coletivas
Em guerras destruidoras
Da destruição de vidas
As maiores causadoras.

Carros bombas e homens bobas
Juntos as bombas caseiras
Também tem levado vidas
Pois são armas matadeiras
Pra seu prazer a morte faz
Ao mundo tantas besteiras.

São inúmeras as pessoas
Mortas pela inundação
Afogadas em vasilhas
Sem nenhuma compaixão
Em lagoas, açudes e lagos
No mar, rio e ribeirão.

Em erupções de vulcões
Muitas pessoas morreram
Em tufões e tempestades
Outros tantos pereceram
Em maremotos e tsunamis
Muitas desapareceram.

Os acidentes marítimos
Tem matado muitas gentes
Os acidentes aéreos
Tem mutilado inocentes
Em vias ferroviárias
Suas ações são inclementes.



No eixo rodoviário
Já se perderam as contas
Nos acidentes caseiros
São vitimadas de montas
E na construção civil
As mortes nos amedrontas.

No trabalho e no passeio
Ela não nos deixa em paz
Festas e outros eventos
Quantas mortes que ela faz
Nas doenças nem se fala
O desespero que traz.

As igrejas não escapas
Da sua face cruel
Nas guerras de religiões
Ela exerce seu papel
Na destruição da fé
Fiel matando fiel.

A morte está presente
Nas administrações
Assassinatos políticos
M brigas e revoluções
As mortandades nas guerras
De nações contra nações.

Quanto a educação
Ela tem feito horrores
Na sociedade também
Tem provocado clamores
Nos acidentes de trabalho
Tem causado morte e dores.

No meio familiar
Marido contra mulher
Filhos contra pai e mãe
Matar é o que ela quer
Irmão matando irmão
Escapem se quem puder.

O esporte não escapa
De sua ação criminosa
No lazer e no turismo
Ela se sente vaidosa
Pois na arte de matar
A morte é poderosa.

É inimiga da vida
Não há como escapar
Da sua fúria tirana
Na profissão de matar
A morte mata e ainda
Tem a desculpa pra dar.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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