quarta-feira, 16 de junho de 2021

2.769 - PATUÁ DE POESIAS.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 15 06 2020 e música:

 

 

Não sou sábio nem pateta

Nem vidente nem profeta

Sou apenas um poeta

Que gosta de escrever

Lindos casos de amor

Sobre alegria e a dor

Como poeta escritor

Escrevo pro leitor ler.

 

Às vezes nem eu me entendo

Vou andando e escrevendo

Quem me ver fica dizendo

Que eu estou ficando louco

Aquele que pensa assim

É que é um louco sim

Enquanto falam de mim

Eu vou fingindo ser mouco.

 

Escrevo tudo que quero

Mas insultos não tolero

Pois sou um cara sincero

E sem medo de falar

Eu não sou homem de brigas

Nem de promover intrigas

Fazer mal me dá fadigas

Vingo-me em versejar.

 

Sou um sujeito ativo

Do afazer não esquivo

Prefiro dar incentivo

Do que tentar derrubar

Não sou poeta menino

Deus me deu o dom divino

E conforme o figurino

Levo a vida a versejar.

 

O mundo é todo nosso

Eu vou fazendo o que posso

A maldade não endosso

E sou contra a violência

Dizer verdades me atrevo

Sou poeta de relevo

Que vem na mente eu escrevo

E escrevo com consciência.

 

Francamente vou dizer

Se eu não soubesse ler

E nem soubesse escrever

Não mostraria meu rosto

Como sei ler e escrever

E poesias fazer

Tenho prazer de dizer

Livrei-me deste desgosto.

 

Sei que meus versos são feitos

Tortuosos imperfeitos

Mesmo não sendo perfeitos

Escrevo e dou garantias

Versar meu maior lazer

Pelo tempo que viver

Não vou parar de escrever

Patuá de poesias.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

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