quinta-feira, 12 de outubro de 2017

2.255 - NOS DEZ PÉS DE MARTELO ALAGOANO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 10 2017 e música: do Martelo
                         Alagoano.


O mundo é grande, mas se torna pequeno,
Pela facilidade do transporte
Desde o leste, oeste, sul e norte.
O homem se aventura e ganha terreno
Eu da terra para o espaço aceno
Partindo pro alto vou traçando plano
De lá das estrelas vejo o oceano
Como sem querer busco conhecer
Noutros mundos a fonte do saber
Nos dez pés de martelo alagoano.

Sem discursão eu vou pelo infinito
Pra conhecer o espaço sideral
Para com amor destruir o mal
Ao som da viola cantar um bendito
Não importa se acham esquisito
Pela paz do mundo já tenho um plano
Lá no céu vou falar com o soberano
Para punir a desobediência
Abençoar a quem faz penitência
Nos dez pés de martelo alagoano.

Vou sair daqui de Acopiara
Com destino à capital Fortaleza
Do transporte observe a natureza
E não ouço mais o cantar da arara
Com tristeza meu coração dispara
Não consigo entender o ser humano
Vou em frente quero ver o oceano
Me banhar nas águas salgadas do mar
Em louvor ao grande Mestre cantar
Nos dez pés de martelo alagoano.

Tomar um voo com destino a Portugal
Vou conhecer a capital Lisboa
Passear por aquela terra boa
O berço de Pedro Alvares Cabral
Que saiu de sua terra natal
Seu desafio transpor o oceano
Desviou da rota pra cumprir um plano
Ela atracou em vinte e dois e abril
Em nome do rei tomou o Brasil
Nos dez pés de martelo alagoano.

Em verdade tenho muita vontade
De visitar a nação portuguesa
Minha alegria se transforma em tristeza
Por ser vítima da realidade
Se nem posso sair desta cidade
Vivo por viver sempre no mesmo plano
Mas a pobreza me traz o desengano
Sem dinheiro não posso viajar
Só viajo se as despesas alguém bancar
Nos dez pés de martelo alagoano.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

























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