domingo, 5 de fevereiro de 2017

2.118 - O POETA CONSCIENTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 05 02 2017 e música:


Não estou pra criticar
Tão pouco pra elogiar
Apenas tento contar
O fato que for verdade
Sou poeta escritor
Cidadão respeitador
Como historiador
Narro com dignidade.

Eu nasci lá no sertão
Poeta de tradição
Com a caneta na mão
Escrevo o que bem quiser
Defendo minha cultura
Faço verso com lisura
Meus versos ninguém censura
Pois faço como Deus quer.

Eu sei que não sou perfeito
Mas tento escrever direito
Quem é que não tem defeito
E escreva sem errar
Na profissão do repente
Tento versar consciente
O leitor inteligente
Jamais vai me ignorar.

Aquele que escreve bem
Não fala mal de ninguém
Se caso vier alguém
Pedir orientação
Com todo amor e prazer
Passa todo seu saber
Para o outro aprender
Esta linda profissão.

Sou filho de cantador
Sou poeta escritor
Tento mostrar meu valor
Sem tocar e sem cantar
Eu possuo um violão
E um teclado então
Não uso um dedo da mão
Pois não aprendi tocar.

Mesmo sem ser repentista
Considero-me artista
Um poeta cordelista
Que nasceu pra escrever

Tenho o mundo em minhas mãos
Poetas são cidadãos
Que vivem como irmãos
Repassando o seu saber.

Poeta é peregrino
Poetizar é seu destino
Dotado de dom divino
De versar em poesia
Onde vai leva prazer
Faz a tristeza esquecer
O mal desaparecer
E faz voltar à alegria.

Na literatura poética
Não pode ferir a ética
Defender tese profética
Tem que ter sabedoria
No que faz ter segurança
Domínio alto confiança
Amizade e liderança
Zelo pela categoria.

O poete consciente
Ter que ser inteligente
Pra poder fazer repente
Sem denegrir a ninguém
Faz o verso tarimbado
Eloqüente bem rimado
Estético metrificado
Da forma que lhe convém.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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