domingo, 10 de abril de 2016

2.021- SOU POETA DO COMBOEIRO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 10 04 2016 e música:


Sou um cara destemido
Sem medo de assombração
Corri descalço na mata
Peguei cobra com a mão
Dei murro em mandacaru
E desbravei o sertão.

A minha religião
Está na minha cachola
Está nos dedos das mãos
E nas cordas da viola
No impulso do meu braço
 E no cano da pistola.

Pois Amim ninguém enrola
Porque eu sei o que faço
Na vida somo vitórias
E desconheço fracasso
Sou de família heróica
Desfaço todo embaraço.

Eu não respeito cangaço
Dou em qualquer valentão
Sou filho do Comboeiro
Nascido lá no sertão
Sou seguro no que faço
No mato sou campeão.

Com a caneta na mão
Sou poeta escritor
O meu pai nasceu na roça
Foi político e cantador
Sou seu legítimo herdeiro
E a nada tenho temor.

No verso sou o terror
De poeta exibido
Moralista justiceiro
Castigo cabra enxerido
Pra quem escreve besteiras
Eu jamais darei ouvido.

Comigo não há gemido
Pois sou destemido e forte
Sou da raça nordestina
Um poeta de suporte
Eu sou contras as injustiças

E inimigo da morte.

Eu sou um cara de sorte
Por está nesta idade
Passei pela adolescência
Gozei minha mocidade
Hoje me chama de velho
Mas tenho capacidade.

Eu dou valor à verdade
E gosto muito de ler
Eu adoro pesquisar
Sou amante do saber
Não sou intelectual
Mas amo muito escrever.

Poesia é meu lazer
Sou sincero e verdadeiro
Sou de família poética
Deste torrão brasileiro
Quem quiser saber eu sou
Poeta do Comboeiro.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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