sábado, 2 de abril de 2016

2.015 - VOU FAZER O MEU PERNOITE NOS BRAÇOS DA SOLIDÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 02 04 2016 e música:


Como sempre outra vez
Eu me encontro tão sozinho
Sem amor e sem carinho
Uma má sorte talvez
Neste rancho abandonado
Por meu amor desprezado
Como dói meu coração
Com o vento fazendo açoite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.

Talvez ela nesta hora
Já se encontre dormindo
Ou noutros braços sorrindo
Ou se é por mim que chora
Por falta dela me engrosso
Tento dormir, mas não posso,
Pela má palpitação
No vazio desta noite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.

Eu nunca imaginei
Que fosse acontecer
Pra outro eu a perder
O porquê disto não sei
Lembro a hora e o dia
Que a traz dela eu corria
Ela me chama atenção
Disse-me não se afoite
Vai fazer o seu pernoite
Nos braços da solidão.

Outro dia a encontrei
Em uma churrascaria
Esbanjando alegria
Sem perceber eu chorei
Eu a pedi pra voltar
Disse-me vai se catar
Tenho outro no coração
Seja forte não se amoite
Vai fazer o seu pernoite

Nos braços da solidão.

Disse-lhe mulher ingrata
Você não tem sentimento
Não ver o meu sofrimento
Porque tanto me maltrata
Estou de olhos vermelhos
Mas tu pegas teus conselhos
Faça bom proveito então
Xingue-me mas não me açoite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.

Muitas já me procuraram
Para amor me ofertar
Nenhuma pude aceitar
Dentre as que me buscaram
Outra mulher eu não quero
Somente a ela eu venero
E a amo de coração
Vou esperar chegar a noite
Pra fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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