terça-feira, 20 de novembro de 2012

1.577 – O QUE SONHEI, EU VI DE VERDADE.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 11 2012 e música;


Certa vez eu estava no sítio
Trabalhando mui desesperado
Eu estava sendo atormentado
Pela crise que me afetou
Pois não tinha outra alternativa
Troquei a cidade pela roça
E sozinho em uma palhoça
O velho sertão me abrigou.

Numa noite dormindo cansado                                                                                                                                                       Numa casa lá no Comboeiro     
Tive um sonho real verdadeiro
Sonho este que me encabulou
Uma grande bola luminosa
Que partia lá de uma serra
Um forte brilho clareou a terra
Sem deixar rastros por onde passou.

Mas quando eu despertei do sono
Fiquei com aquilo na minha mente
Fui pra roça preocupadamente
Sem saber seu significado.
Guardei comigo aquele sonho
Pois não tinha com quem conversar
Morava sozinho naquele lar
Distante de todos ali jogado.

Pois quando eu cheguei do roçado
Fui no açude e banho tomei
Cheguei em casa também jantei
Sem nada lembrar sentei no terreiro
Ao sentar eu olhei pro nascente
Uma bola de fogo que vinha
Lá da Serra da Cachoeirinha
Rumo a Serra do Comboeiro.

Esta grande bola luminosa
Soltava fortes raios dourados
Sem barulhos, nem cheiros exalados.
Exercia média velocidade
Entre as serras há um boqueirão
Um riacho e um grande lajedo
Este lugar só em pensar dá medo
O que sonhei, eu vi de verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.                                                            

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