sexta-feira, 2 de novembro de 2012

1.563 – NÃO SOU NINGUÉM, NÃO SOU NADA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 02 11 2012 e música;


Que adianta querer
Nesta vida ser alguém
Se não sou ninguém, nada sou.
Não sou nada, não sou ninguém.
Na terra o homem vale
Somente o quanto tem.

Minha condição financeira
Deixa muito a desejar
A minha forma de vida
Não dá pra regozijar
Do que tenho, do que sou.
Não posso me orgulhar.

Não adianta querer
Ser aquilo que não posso
E nem querer ser o dono
Daquilo que não é nosso
E nem dizer que é meu
Daquilo que é só vosso.

O meu mundo é bem pequeno
Tão pequeno quase nada
Minha estrela não tem brilho
A tempo está apagada
Minha vida não é minha
Eu a tenho emprestada.

Infelizmente o pobre
Vive a vida de sonhar
Para ser alguém na vida
Não cansa de trabalhar
Quando a gente não é nada
De nada nunca vai passar.

Não sou visto com bons olhos
Ninguém ver o meu valor
Se tenho valor não tenho
A ninguém sou devedor
Não devo não tenho crédito
Ninguém quer ser meu credor.

Nem eu mesmo sei quem sou
Se nasci ou vim a fura
Se existo ou não existo
Minha estrada é tão escura
Se estou vivo ou morto
Minha vida uma loucura.

Tenho olhos mas não vejo
Minha visão não espelha
Horas sou igual leão
Em outras igual ovelhas
Minha cabeça só serve
Pra separar as orelhas.

Não tenho prestígio algum
Perante as autoridades
Infortúnio no amor
Vítima de falsidades
Espécie em extinção
No mundo das raridades.

Felicidade não conheço
Nasci em data errada
O mundo do desconforto
Tem sido minha morada
Tenho que me conformar
Pois não sou ninguém, não sou nada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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