quinta-feira, 8 de novembro de 2012

1.566 – UMA PESSOA DESSE TIPO, SEQUER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 11 2012 e música;


Todos os dias se ouve
No rádio e televisão
Ler na imprensa escrita
Tamanha ingratidão
As maldades que são feitas
Com animais de estimação.

Sem que não seja atacado
O que mal que faz o gato
Ele apenas se defende
Quando sofre um mau trato
Por pessoa sem escrúpulo
Ele é jogado no mato.

A mulher todos os dias
Dum gatinho judiava
Chutando, escorraçando.
Com um pau o maltratava
Pegava o pelas pernas
Com toda força jogava.

De debaixo de um móvel
Com força o arrastou
Tentando se defender
O gato lhe azunhou
Ela tremendo de ódio
Ao gato estrangulou.

Quando eu vinha dum boteco
Algo me chamou atenção
Uma mulher em minha frente
Com uma caixa na mão
Aparentava raivosa
E a jogou no lixão.

Eu atravessei a cerca
E a caixa eu apanhei
Ao abrir aquela caixa
Dentro dela encontrei
Uma sacola amarrada
Às pressas desamarrei.

Dentro dela um gatinho
Que eu cuidei em socorrer
Asfixiado na sacola
Sem chance de sobreviver
Levei o gato pra casa
Impedindo de morrer.

Um homem que ali passava
Presenciou a maldade
Com espanto balbuciou
Meu Deus quanta crueldade
Fazer isto com um gato
É falta de caridade.

O que leva uma pessoa
Fazer tanta ingratidão
Só uma pessoa insânia
Sem amor coração
Uma pessoa desse tipo
Sequer merece perdão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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