Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 0707 2020 E MÚSICA:
Eu nasci no Comboeiro
Terra de beleza rara
Distrito de São Paulinho
Um lugar de terra cara
No querido Ceará
Cidade de Acopiara.
O poeta se depara
Num sentimento profundo
A saudade invade o peito
De onde sou oriundo
Eu deixei a minha terra
Para conhecer o mundo.
Estou ficando corcundo
Com o aumento da idade
Nos meus setenta e um anos
Perdi minha mocidade
Com o peso da existência
Perco minha mobilidade.
Guardo com sinceridade
Lembranças da minha terra
Os caminhos que passei
Do meu velho pé de serra
Da casa onde nasci
Saudade no peito encerra.
Sai do meu pé de serra
Para morar na cidade
Como jovem aventureiro
Busquei a felicidade
Não adquiriu fortunas
Mas aumentei minha idade.
Enfrentei diversidade
Por este mundo composto
Não tive muito sucesso
No que havia proposto
No lugar da alegria
Eu só encontrei desgosto.
Derramei suor do rosto
Para conquistar espaço
Vi meus sonhos se perderem
E a beira do fracasso
Pra sair do infortúnio
Já não sei mais o que faço.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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