sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

1.611 – DO GOLPE FATAL DA MORTENINGUÉM PODE ESCAPAR.


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 11 01 2013 e música;

 
Hoje parei pra pensar
E com a caneta na mão
Comecei a rabiscar
Na mesma ocasião
Sobre a velha traiçoeira
Metida a justiceira 
Cuja profissão matar
Com ela ninguém tem sorte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

Papa João Paulo II
Dum atentado escapou
Chefe da igreja no mundo
Veio a morte o levou
O Julio Aires também
Que só praticou o bem
Sem ao menos avisar
O levou em seu transporte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

O padre Cicero Romão
Fundador do Juazeiro
Homem de bom coração
A morte o levou ligeiro
La no Crato Dom Quintino
Grande bispo peregrino
Ela sem se intimidar
Também não lhe deu suporte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

Mané Garrincha também
Na bola foi consagrado
Para viver no além
Ela o levou de lado
Getúlio Vargas Presidente
Que governou muita gente
Ela o fez suicidar
Dizendo eu sou mais forte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

O Hitler foi um tirano
Quis o mundo dominar
Matando o ser humano
Não conseguiu se livrar
Nero incendiou Roma
Muitos crimes ele soma                                                                                                                                                                       Mais um não pode somar
Malogrou a própria sorte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

Pedro apóstolo de Cristo
Pregou a fé e o amor
Para cumprir o previsto
Passou pela mesma dor
São Francisco de Assis
Foi de Deus servo feliz
Viu seu corpo se chagar
Tirando seu passaporte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

Conheço um dito que diz
Quem nascer tem que morrer
Isto não me faz feliz
O que mais quero é viver
Morrer não me interessa
Mesmo por muito que eu peça
Eu jamais vou me livrar
De sua arma de corte
Do golpe fatal da Morte
Ninguém pode escapar.

Se Deus me desse o poder
De viver o quanto quero
Jamais iria morrer
Pois a morte não tolero
Não há maior humilhação
O cara teso num caixão
E o povo a comentar
De a sua pouca sorte
Do golpe fatal da morte
Ninguém pode escapar.

 

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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