Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 07 2018 e
música:
Olho para o céu e vejo
As nuvens cortando espaço
Raios dourados do sol
Brilham sem ter embaraço
E sem empecilho algum
Vento fazendo regaço.
A terra gira no espaço
Sem nada pra sustentar
Girando em dois sentidos
Sem ninguém pra segurar
Se ela parar cai ou sobe
Jamais se pode empatar.
Vejo a lua passear
Toda cheia de ternura
Sobre imensas verdes matas
Derrama sua candura
No alto do firmamento
Desfilando formosura.
Olho e vejo a bravura
Do vaqueiro no sertão
Tangendo sua boiada
Montado no alazão
Solta um aboio saudoso
Que faz pulsar coração.
Olho e vejo no estradão
Uma boiada passar
Por sobre a terra seca
Faz poeira levantar
Vai beber água no poço
Ou pastar noutro lugar.
Olho e ouço o catar
Da seriema na mata
O grito do gavião
Buscando o Bico-de-prata
Duas cauãs no angico
Em dueto faz serenata.
Olho e vejo uma cascata
Com água em correnteza
Reservatórios sangrando
Fartura tem com certeza
O sertanejo alegre
Agradece a natureza.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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