Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 23 06 2018 e
música:
São doze horas do dia
O sol está abrasador
No céu não há nevoeiro
Da terra sobe o vapor
Vou num ônibus lotado
Sufocado com o calor.
No carro não há doutor
Pra poder me medicar
A minha cabeça dói
Remédio não vou tomar
Minha diabete se eleva
Não há como controlar.
Eu não estou pra brincar
Digo com sinceridade
Pois não gosto de mentiras
Acreditem que é verdade
Sentir dores na cabeça
Vai contra minha vontade.
Zelo minha integridade
Fujo do que me faz mal
As doenças são cruéis
Tiram-me do racional
Judiam e deixam triste
E abatem o visual.
A doença é imoral
Além de trazer a morte
Eu tenho uma coleção
Indo sou cara de sorte
Pois inda não me levou
Não foi por faltar
transporte.
O cara tem que ser forte
Para suportar a dor
Pois quando a gente adoece
Ela age com furor
Não há como combatê-la
Pois aqui não vai doutor.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário