Autor: Erivaldo Alencar.
Enquanto a vida não passa
Vou passando pela vida
Nesta estrada comprida
O vivera gente traça
Busco daqui e de lá
Versos de lá e de cá
Para alegrar o povão
Querendo ou não querendo
Com a caneta escrevendo
Poesias de montão.
Não preciso plagiar
Poesias de ninguém
E nem roubar de alguém
Nem pedir e nem comprar
Sou poeta escritor
Reconheço o meu valor
Escrevo com inspiração
Não conheço embaraço
Com a caneta eu faço
Poesias de montão.
Percorro todo universo
Escrevo o que nele tem
Busco de perto e do além
No papel traço meu verso
Não tem hora não tem dia
Para fazer poesia
Na cidade ou no sertão
Sem vergonha de dizer
Me orgulho em fazer
Poesias de montão.
Sou poeta nordestino
No Ceará eu nasci
No interior cresci
Ouvindo este dom divino
O meu pai foi cantador
No repente foi doutor
Deu-me a primeira lição
Eu gosto muito de ler
Muito mais de escrever
Poesias de montão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar,
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