Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 17 09 2012 e música;
Agora eu vou contar
Mais um fato verdadeiro
Que se deu no Paquistão
Um país do estrangeiro
Situado lá na Ásia
Chão de povo hospitaleiro.
Pelo rádio eu ouvi
Vi pela televisão
No Diário do nordeste
Li com muita atenção
Os clamores dos incêndios
Que houve no Paquistão.
Dia treze de setembro
Dois mil e doze si deu
Na cidade de Karachi
Um incêndio aconteceu
E outro lá em Lahore
Que muita gente morreu.
Nos dois incêndios ocorridos
Em terras do Paquistão
Trezentas e quatorze
Pessoas desta nação
Morreram esturricadas
No fogo sem compaixão.
Por falta de segurança
Ao povo trabalhador
De fábricas e de lojas
Está causando temor
A população em riscos
De incêndio destruidor.
Só na cidade Karachi
Capital comercial
Em uma loja de roupas Um incêndio sem igual
Duzentas e oitenta e nove
Morreram lá no local.
Muitos estavam na fila
Pra receber pagamento
Sem que se saibam as causas
Surge naquele momento
O fogo destruidor
Causando dor e tormento.
Com o fogo a população
Já começou a gritar
Rogando por suas vidas
Pra que os fossem salvar
Corriam para a janela
Vendo tudo se queimar.
Mas o povo ficou preso
Com a janela fechada
Pelas grades de metal
E sem poder fazer nada
Sobre as chamas do fogo
Teve a vida ceifada.
Mas os donos da empresa
Fizeram tudo pra salvar
Os seus bens materiais
Sem pra o povo ligar
Que se ardia nas chamas
Sem ter por onde escapar.
No hospital de Karachi
Cidade do Paquistão
Cerca de Trinta corpos
Espalhados pelo chão
Por queimaduras ficaram
Sem identificação.
Outras 25 pessoas
Também a vida perdeu
Na cidade de Lahore
No Paquistão aconteceu
Numa fábrica de sapatos
Noutro incêndio que se deu.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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