Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 07 12 2010 e música; 02 01 2011.
O Diário do Nordeste
Um jornal de Fortaleza
Publicou uma matéria
Causou-me grande surpresa
Dum nazista alemão
Assassino com certeza.
A humanidade lembra
Quando a guerra começou
Provocada por nazistas
E ao mundo todo tomou
Chefiada pelo Hitler
Quase o mundo dominou.
Muitos judeus e ciganos
As suas vidas perderam Crianças, civis e adultos
Militares pereceram
Inocentes e políticos
Em Holocaustos morreram.
Com mais de sessenta anos
Que a guerra terminou
Os nazistas sucumbiram
A paz na terra voltou
Apareceu um nazista
Que tanta gente matou.
Falo de Samuel Kuns
Assassino sanguinário
Detentor de muitas mortes
Um nazista ordinário
Nasceu pra fazer o mal
Este sujeito salafrário.
Depois desse tempo todo
Que ele ficou escondido
O seu caso veio à tona
Depois de ser perseguido
Ele queira ou não queira
Agora vai ser punido.
O seu caso veio à tona Durante investigações
Sobre o John Demjanjuk
Que merece atenções
Foi julgado em Munique
E recebeu punições.
Os promotores alemães
Acusaram formalmente
O nazista Samuel Kunz
Criminoso indecente
Ele colaborou com
A morte de muita gente.
Kunz nasceu lá na Ucrânia
Que inda não pertencia
A União Soviética
Um país que ali havia
Que naquele tempo ele
O Exército Vermelho servia.
Durante a segunda guerra
Ele foi capturado
Por soldados alemães
Preso ele foi levado
De um defensor da pátria
Em assassino é transformado.
Segundo os promotores
Samuel Kunz matou
Quatrocentos e trinta mil
Judeus ele assassinou.
No extermínio de Belzec
Como guarda trabalhou.
Belzec ficava perto
Da cidade de Lublim
Lá nas terras da Polônia
Viveu este monstro sim
No Holocausto provou
O quanto ele e ruim.
De janeiro quarenta e dois
A julho de quarenta e três
Com menos de vinte e um anos
Na época menor talvez
Com tanto tempo impune
Agora chegou sua vez.
Num juizado de menores
Samuel vai ser julgado
Lá na cidade de Bonn
Ele será condenado
Vai pagar por todos crimes
Que ele houver praticado.
Ele era um dos três
Nazistas mais procurado
Mas agora está preso
E logo será julgado
Não vai se livrar de ser
Pela justiça condenado
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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