domingo, 17 de dezembro de 2017

2.271 - COIVARA DE POESIAS.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 6 122017 e música:


Sou Erivaldo Alencar
Cordelista brasileiro
Sou filho de Acopiara
Nascido no Comboeiro
Cearense cabeça chata
No verso um aventureiro.

O meu pai foi violeiro
Vivia de cantorias
Sou poeta polemista
Versejo todos os dias
Com papel e caneta faço
Coivara de poesias.

Eu junto um verso daqui
Outro eu trago de lá
Busco daqui e dali
De lá eu trago pra cá
Versando à minha maneira
Ninguém me reclamará.

Cada garrancho de versos
Junto com muito cuidado
Acumulo na coivara
Ada poema rimado
Boto fogo na coivara
Cai versos pra todo lado.

Minha roça de poesias
Botei fogo e queimou bem
Mas ficou alguns garranchos
Que atrapalham e não convém
Então vou fazer coivaras
Com os garranchos que tem.

Com a caneta e papel
Faço poesia rara
Tristeza desaparece
Minha inspiração não para
As portas se abrem pra mim
E a minha doença sara.

Tenho o dom da poesia
Versejo todos os dias
Meu trabalho é fazer versos
E transmitir alegrias
Levo minha vida fazendo
Coivara de poesias.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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