Autor:Erivaldo Alencar.
Letra: 15 09 2019 e
música;
Já quase aos cinquenta
anos
Eu passei por desenganos
Tudo foi contra meus planos
Mas não me desesperei.
Eu trabalhei com cuidado
Mas tive mau resultado
Depois de ser enganado
Solução em Deus busquei.
Sei que o erro não foi meu
Meu chefe me prometeu
Mas não hora se esqueceu
De cumprir com o compromisso
O esporte eu dirigia
Trabalhava noite e dia
Confiante na garantia
De pagar por meu serviço.
Devido o descumprimento
Sem receber meu provento
Veio o descontentamento
Sem saber o que fazer.
Sem pagamento não dar
Condições pra trabalhar
De tudo tentei buscar
Um jeito de resolver.
No dia dez de setembro
De noventa e oito lembro
Do esporte me desmembro
E dos sofrimentos meus.
Contrito de coração
Com os joelhos no chão
Lagrimando em oração
Eu fiz um pedido a Deus.
Ó Deus com o seu poder
Reconheço não merecer
Dar algo pra mim fazer
Pra poder sair do esporte.
Naquele mesmo instante
Deu-me algo interessante
Divino e importante
Que poucos tem esta sorte.
Pois naquele mesmo dia
Eu recebi com alegria
Dom de fazer poesia
Um dom sagrado e divino.
Eu comecei a escrever
Sem sequer me conhecer
Eu sinto que o mundo ler
Os meus versos com atino.
Com o dom da poesia
Escrevo com alegria
Mas jurei naquele dia
Ser responsável e sensato.
De todo o meu coração
Se é de fazer sucesso
então
Com escandalização
Prefiro o anonimato.
Criei meu próprio sistema
Pra versar não há problema
Seja qual que for o tema
Amoroso, crentes e ateus
Não versejo por vantagem
Carrego em minha bagagem
Sou reto sem camuflagem
No compromisso com Deus.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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