quarta-feira, 8 de agosto de 2018

2.346 - UM DIA QUANDO MORRER.


Autor: Erivaldo Alencar

Letra: 01 08 2018 e música:

Sou poeta nordestino
Poetizo desde de menino
Seguidor do meu destino
Cearense cabeça chata
Nascido lá no sertão
Amante do meu torrão
Andando na contramão
Criado no meio da mata.

Um profissional da roça
Resido numa palhoça
Comigo não há quem possa
Porque sou estrategista
Aqui eu faço o que quero
A maldade eu não tolero
Por quem não vem não espero
Na perda somo conquista.

Como católico romano
Sou o terror do tirano
Na vida eu não profano
Por que sou crente em Jesus
Maiores desejos meus
É conviver com ateus
Com a palavra de Deus
Levá-los a santa luz.

O mundo está repleto
Em cada canto um inseto
Aqui assino um decreto
Extinguindo com a guerra
Vou pedir ao Pai Eterno
Pra acabar com o inferno
Pra nos mandar bom inverno
Com água e fartura na terra.

Sei que não sou o maior
Também não sou o menor
Claro não sou o melhor
O pior também não sou
Vivo a vida a trabalhar
Pra meu dinheiro ganhar
Sem tempo pra descansar
Roubar de ninguém não vou.



Sou um cara previdente
Amigo de toda gente
Na caneta sou valente
Gosto de ler e escrever
Todos podem acreditar
Sou poeta popular
Sou vou parar de rimar
Um dia quando morre.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário