terça-feira, 28 de janeiro de 2020

2.557 - SOU POETA DE BANCADA


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 01 2010 e música:


Sou poeta de bancada
Amo fazer poesia
Faço e dou garantia
Não plagio de ninguém
As poesias que faço
São simples, mas são rimadas.
Sadias metrificadas.

Eu não maltrato ninguém
Sem sequer usar viola
Tiro versos da cachola
Com estilo e oração
Louvo a Deus nosso Senhor
Por dar-me este dom divino
Não cometo desatino
Nem escandalização.

Escrevo para o povão
Que habita o planeta
Usando minha caneta
Busco mostrar meu valor
Com muita seriedade
Descrevo tudo que vejo
O que quero e o que desejo
Relato com muito amor.

Escrevo alegria e dor
Fortuna e prosperidade
A miserabilidade
Que atormenta o povão
Política a e diversão
Seca, chuva e inverno
Céu, paraíso e inferno
Relâmpago e trovão.

A cidade e o sertão
Sentimento, nuvem e serra
Lua que prateia a terra
Sol e seus raios dourados
As estrelas que vagueiam
No espaço sideral
Oceano e animal
E a violência brutal.

Descrevo o bem e o mal
E sobre biografia
História e genealogia
Sobre o tudo e o nada
A mentira e a verdade
Floresta, mato e deserto
O distante e o bem perto
Sou poeta de bancada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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