quarta-feira, 24 de agosto de 2016

2.063 - DA VIDA NO SERTÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 08 2016 e música:


Neste poema descrevo
Um pouco do meu sertão
Da minha terra querida
Que amo de coração
Das veredas que trilhei
Descalço de pés no chão.

Inda lembro com saudades
Do tempo que eu campeava
Montado no meu cavalo
No matagal adentrava
Lá nas quebradas da serra
Melosa no peito levava.

Inda guardo na memória
Quando a minha mãezinha
Cedo preparava o lanche
Escaldado de farinha
Almoço feijão com pão
Pirão e carne de galinha.

No jantar o mugunzá
Um prato delicioso
Lá no alpendre da casa
Soprando vento gostoso
Reunido a gente ouvia
As histórias de Trancoso.

Nas noites enluaradas
Pela a lua cor de prata
Do alto do firmamento
Prateava a verde mata
Pra acordava a namorada
Cantava uma serenata.

Hoje moro na cidade
Bem longe donde nasci
Até sonho de saudades
Da terra onde cresci
Inda choro quando lembro
Lá da casa onde vivi.

Tem gente que fala mal
Da terra onde nasceu
O lugar onde nasci
Não sai do coração meu
Para sair do meu berço

Só eu sei quanto doeu.

Ao recordar meu passado
Sinto grande emoção
Saudades da minha terra
Invadem meu coração
Onde vou levo lembranças
Da vida lá no sertão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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