quinta-feira, 11 de setembro de 2014

1762 – A VIDA TÁ POR UM FIO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 09 2014 e música:


A violência está grande
Desde a planície a serra
A vida tá por um fio
Aqui no planeta terra
Somente os acidentes
Matam muito mais que a guerra

Este poeta não erra
Por estes fatos narrar
As provas são evidentes
Não há como discordar
Por meios de noticiosos
Eu posso tudo provar.

Nada vai adiantar
Se alguém não quer mais viver
A vida é muito curta
Para tão fácil perder
Mesmo assim há muito gente
Por ai que quer morrer.

Não consigo entender
O que no mundo ocorre
Tentar contra a própria vida
Estando bom ou de porre
Por meio de suicídio
Há muita gente que morre.

Fato deste tipo ocorre
Sem motivo e sem razão
Com armas ou com veneno
E doutras formas então
Há gente que tira a vida
Com a sua própria mão.

Por causa de explosão
Muita gente tem morrido
Em vendavais e vulcões
Muitos já têm falecido
Também nas grandes enchentes
Muitos têm desaparecido.

Por todo tempo vivido
Muita imprudência eu noto
Até já perdi as contas
Dos acidentes que anoto
Todo dia morre gente
Em acidentes de moto.

Em clima de repúdio voto
Contra a tal imprudência
Dos bárbaros motoqueiros
Que provocam com violência
Acidentes por não saber
Dirigir com consciência.

Também usam a violência
Pra assaltar e roubar
Quem assalta são preguiçosos
Sem coragem pra trabalhar
Humilham e levam tudo
E terminam por matar.

A vida que Deus nos dar
Não tá tendo mais valor
Por nada ou quase nada
E por falta de amor
Por qualquer futilidade
Matam sem o menor pudor.

No trabalho com trator
Muita gente já morreu
E no cultivo da terra
Bom montante faleceu
No coice de pau cortado
Bem pouco sobreviveu

Também tenho visto eu
Absurdos de assombrar
Muitos são os acidentes
Acontecidos no mar
Num acidente marítimo
É difícil de escapar.

Também posso observar
Fatos que me dão tristeza
Barcos pequenos e grandes
Descerem na correnteza
Passageiros e tripulantes
Morrem sem qualquer defesa.

Na lagoa e na represa
Muitos morrem afogados
Por qualquer coisa atoa
Outros morrem enforcados
Sem qualquer explicação
Outros morrem envenenados.

Nós que somos os culpados
Pela poluição no mar
Os peixes estão morrendo
Devido ao lixo nuclear.
Por comer peixes doentes
A vida vai exterminar.

Os acidentes no ar
Em quedas de avião
Tira centenas de vidas
Numa mesma ocasião
Morre quem está voando
E quem tá firme no chão.

Em tombo de caminhão
Muita gente tem morrido
As batidas de automóveis
Deixam mortos e feridos
No corre corre da vida
Ninguém está protegido.

O povo enfurecido
Fazem manifestação
Chegam os penetras do mal
E fazem infiltração
Na quebradeira que fazem
Deixam mortos pelo chão.

Os assaltantes então
Empregam ação homicida
Levam tudo que encontram
Da vítima oprimida
Levados pelo demônio
Tiram da vítima a vida.

Nenhum valor tem a vida
Pros bandidos criminosos
É bastante olhar pra eles
Que já ficam furiosos
Com o efeito das drogas
Tornam-se impiedosos.

Estes monstros criminosos
Estão em todos os lugares
Têm causados muitas mortes
Na terra como nos ares
Provocando acidentes
Nos rios, lagos e mares.

As ondas altas dos mares
Também já tem feito morte
Quando avança sobre a terra
É preciso muita sorte
Para escapar com vida
O cara tem que ser forte.

De todas as formas a morte
Encontra-se sempre presente
Ela mata asfixiada
Quando o sol está quente
Também mata congelado
O pobre do indigente.

È mui difícil pra gente
Que trabalha em usinas
Em construção de edifícios
Em pedreira e nas minas
Também por balas perdidas
Em perseguições e chacinas.

Gente simples e granfinas
Em toda parte da terra
Inocentes da baixada
Das montanhas e da serra
Tão morrendo aos milhares
Em revolução e guerra..

O nosso planeta terra
Está pedindo clemência
Pois está incontrolável
A onda de violência
Pra conter estes abusos
Não é tomado providência.

Sabemos a conseqüência
Causada por derrubadas
A poluição do ar
Provocada por queimadas
Mortes de animais e gente
Por águas envenenadas.

Muitas mortes são causadas
Devido o uso do fumo
As outras drogas também
Tá nos tirando do prumo
Se não houver um controle
A vida vai perder o rumo.

É muito alto o consumo
Do álcool na bebida
A automedicação
Na sociedade é sentida
Ninguém ver que a degradação
Também tá levando vida.

A terra tá ressequida
Devido ao desmatamento
A água está secando
E sem o abastecimento
A vida na terra será
Extinta a qualquer momento.

Vemos o afastamento
Da água que core no rio
O manancial da terra
Está ficando vazio
Por tudo isto e muito mais
A vida tá por um fio.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário