Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 03 11 2024.
Eu nasci pra ser poeta
Nordestino brasileiro
E vivo de escrever
Pra o povo do mundo
inteiro
Versejo com consciência
Sou poeta verdadeiro.
Sou poeta verdadeiro
E vivo de versejar
Meus poemas são sadios
Todos podem escutar
Escrevo pro povo ler
Sem a ninguém difamar.
Sem, a ninguém difamar
Maltratar nem denegrir
Prego a paz não o ódio
Todos podem ler e ouvir
Poetizo sem sujeiras
Sem macular nem ferir.
Sem macular nem ferir
Escrevo sem causar dor
A saudade a amizade
Tanto o frio como o calor
O universo sideral
Carinho, fé e o amor.
Carinho, fé a o amor
A pureza e a verdade
Animais e minerais
O bem e a fraternidade
As coisas da natureza
O campo e a cidade.
O campo e a cidade
E as belezas do nordeste
A serras e as caatingas
O sertão e o agreste
O sertanejo bravio
De norte a sul leste
oeste.
De norte a sul leste oeste
Conheço bem meu torrão
O aboio do vaqueiro
Poeira vermelha do chão
A dança do São Gonçalo
E a fogueira de São João.
A fogueira de São João
O dueto da cauã
O carão e o pescador
Lavandeira e jaçanã
Beleza da Asa-branca
E o nascer do amanhã.
E o nascer do amanhã
O soprar do Aracati
Dueto das seriemas
Gemido do juriti
A vagareza do cágado
E o temido bem-te-vi.
E o temido Bem-te-vi
O canário e o jacu
O cantador de viola
O codorniz e o nambu
O gambá e a raposa
Cachorro, gato e tatu.
Cachorro, gato e tatu
O cavalo pantaneiro
Brava mulher nordestina
O tocador sanfoneiro
Orgulho por ser poeta
Nordestino brasileiro.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
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