sábado, 30 de setembro de 2017

2.249 - NOS DEZ DE QUEIXO CAÍDO III.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 09 2017 e música:


Eu nasci pra ser poeta
Poeta da natureza
Dela eu faço a defesa
Poetizar me completa
Pois não sou nenhum pateta
Por Deus eu sou protegido
Muito tenho lhe pedido
Para do mal me livrar
Meus pecados perdoar
Nos dez de queixo caído.

Eu gosto muito de ler
E também de pesquisar
Muito pouco sei rezar
Mas gosto de escrever
Eu admiro o saber
Parabenizo o sabido
Mas desconjuro o bandido
Condeno a corrupção
Fujo da poluição
Nos dez de queixo caído.

Eu adoro trabalhar
Sou amante da verdade
Amo a sinceridade
Sou hábil em reclamar
Sou feliz em palestrar
Odeio cara metido
Não gosto ser iludido
A minha vida é sofrida
Mas sou protetor da vida
Nos dez de queixo caído.

Nossa barragem secou
Falta água na cidade
É uma calamidade
Pouca chuva aqui passou
E a que veio não molhou
O chão está ressequido
O povo está perdido
Sem água para beber
Não sabemos o que fazer
Nos dez de queixo caído.

Sou um pobre aposentado
O que ganho é muito pouco
A ponto de ficar louco
Por está endividado
O meu salário mirrado
Me deixa desprotegido
Tento pagar o devido
Mas o salário não dar
Então fico sem pagar
Nos dez de queixo caído.

Hoje é o aniversário
Aqui de Acopiara
Lugar de beleza rara
E dela sou operário
Alguém se faz de otário
Quando ouve meu gemido
Do vento ouço bramido
Meu corpo a massagear
Faz poeira levantar
Nos dez de queixo caído.

Rogo ao Deus meu Senhor
Para nos trazer a paz
Há muita gente que faz
Tudo pra causar terror
Outros em nome do amor
Traz o povo iludido
Hoje me encontro ferido
Meu sangue correu no chão
Por alguém sem coração
Nos dez de queixo caído.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.













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