domingo, 3 de novembro de 2024

3.274 - SOU POETA NORDESTINO BRASILEIRO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 03 11 2024.

 

Eu nasci pra ser poeta

Nordestino brasileiro

E vivo de escrever

Pra o povo do mundo inteiro

Versejo com consciência

Sou poeta verdadeiro.

 

Sou poeta verdadeiro

E vivo de versejar

Meus poemas são sadios

Todos podem escutar

Escrevo pro povo ler

Sem a ninguém difamar.

 

Sem, a ninguém difamar

Maltratar nem denegrir

Prego a paz não o ódio

Todos podem ler e ouvir

Poetizo sem sujeiras

Sem macular nem ferir.

 

Sem macular nem ferir

Escrevo sem causar dor

A saudade a amizade

Tanto o frio como o calor

O universo sideral

Carinho, fé e o amor.

 

Carinho, fé a o amor

A pureza e a verdade

Animais e minerais

O bem e a fraternidade

As coisas da natureza

O campo e a cidade.

 

O campo e a cidade

E as belezas do nordeste

A serras e as caatingas

O sertão e o agreste

O sertanejo bravio

De norte a sul leste oeste.

 

De norte a sul leste oeste

Conheço bem meu torrão

O aboio do vaqueiro

Poeira vermelha do chão

A dança do São Gonçalo

E a fogueira de São João.

 

A fogueira de São João

O dueto da cauã

O carão e o pescador

Lavandeira e jaçanã

Beleza da Asa-branca

 E o nascer do amanhã.

 

E o nascer do amanhã

O soprar do Aracati

Dueto das seriemas

Gemido do juriti

A vagareza do cágado

E o temido bem-te-vi.

 

E o temido Bem-te-vi

O canário e o jacu

O cantador de viola

O codorniz e o nambu

O gambá e a raposa

Cachorro, gato e tatu.

 

Cachorro, gato e tatu

O cavalo pantaneiro

Brava mulher nordestina

O tocador sanfoneiro

Orgulho por ser poeta

Nordestino brasileiro.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.273 - HOJE É MEU ANIVERSÁRIO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 03 11 2024.

 

 

Hoje é meu aniversário

Setenta e seis de idade

Mas inda tenho lembrança

Do tempo de mocidade

Quando morava no sítio

De nossa propriedade.

 

Para o bem da verdade

Guardo tudo na lembrança

Lembro tudo que passei

No meu tempo de criança

Lá na casa dos meus pais

Eu cresci na esperança.

 

Eu cresci com confiança

Dum dia vencer na vida

Busquei daqui e dali

Com a vida comprometida

Fiz de tudo pra alcançar

A vitória prometida.

 

Com setenta e seis de vida

Estou aqui para contar

Entre acertos e erros

Não pararei de lutar

A cada passos eu fico

Próximo a vitória alcançar.

 

Mais um ano a contar

Em toda minha existência

Entre vitórias e perdas

Trabalho com persistência

Crente na misericórdia

Do meu Deus da providência.

 

Reflito com consciência

De tudo o quanto fiz

Nada eu fiz por acaso

Mas buscando ser feliz

Mas nada tem sido fácil

Deixar de ser infeliz.

 

Contudo eu sou feliz

Mesmo tendo restrições

Na medida do possível

Em sonhos e ilusões

Quando as porta se fecharam

Deus me abriu os portões.

 

 

Em choros e orações

Acreditando vencer

Andando por bons caminhos

Ao bem do alvorecer

Veredei por pedregulhos

Buscando não me perder.

 

Por caminhos que trilhei

Deixei pegadas no chão

Quantas vezes que eu cai

Deus me pegou pela mão

Carregou-me em teus braços

Depois me deu a benção.

 

Eu digo de coração

Agradeço ao Criador

Por me dar o dom da vida

E me cuidar com amor

Me guiar por bons caminhos

E me fazer vencedor.

 

Sempre ouviu o meu clamor

Me atendeu com alegria

Inda me deu de presente

Dom de fazer poesia

Inteligência e saber

E de estar vivo neste dia.

 

Setenta e seis de alegria

Confiro no calendário

Muitas felicitações

Compõe meu rico cenário

Obrigado aos que deixarem

Um feliz aniversário.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar


3.272 - O HOMEM QUE AMA DE VERDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 11 2024.

 

 

Pois o homem que ama de verdade

Não maltrata a sua mulher amada

Faz tudo pra tê-la por toda vida

E sem jamais olhá-la com maldade.

 

Quem ama não bate na pessoa amada

Não briga, não odeia , não difama

Tô certo que o coração de quem ama

Não faz chorar a mulher adorada.

 

Aquele que ama não desconfia

Invés de tristeza leva alegria

Não magoa nem também faz sofrer.

 

Não tem má fé e nem guarda rancor

Se entrega, dar carinho, dar amor

Amando que feliz se pode ser.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar