domingo, 30 de junho de 2024

3.242 - O POVO É QUEM VAI DIZER

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 30 06 2024.

 

 

Sou poeta acopiarense

Da terra do lavrador

Cearense cabeça chata

Nascido no interior

Na fazenda Comboeiro

E filho de cantador.

 

Sou poeta escritor

Escrevo pro povo ler

Não sou melhor que ninguém

Más versejo com prazer

Minha poesia é polida

Meu lazer é escrever.

 

Faço da escrito dever

Não poetizo com desdém

Minha inspiração é fértil

Escrevo o que me convém

Com o dom da poesia

Não escandalizo ninguém.

 

Poetizar me faz bem

Isto não posso negar

Foi Deus quem deu-me este dom

Preciso saber usar

Com amor no coração

Sem a ninguém difamar.

 

Sempre procuro ajudar

A todos meus companheiros

Desejo que todos cresçam

No Brasil e estrangeiros

Que Deus abençoe a todos

Poetas e violeiros.

 

Em não ser um dos primeiros

Não me faz desvanecer

Que mais me satisfaz é

Ver um parceiro crescer

Se sou bom poeta ou não

O povo é que vai dizer.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.241 - MÁS NADA DE AMEAÇA.

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 06 2024.

 

 

Eu não quero arruaça

E nem também discursão

Jamais aceito ameaça

Nem também provocação.

 

Sou cidadão brasileiro

Nascido no interior

Civilizado e ordeiro

Do meu dever cumpridor.

 

Por meus fui bem criado

Do tipo a moda antiga

Sem escola educado

Sem desavença e intriga.

 

Muito cedo fui pra roça

Torne-me agricultor

Morando numa palhoça

Crente em Nosso Senhor.

 

Eu tive infância pacata

Lidei com a criação

Correndo na verde mata

Descalço de pés no chão

 

Sou da paz e do amor

Desconjuro a violência

Tenho respeito e pudor

Calma e muita prudência.

 

Eu reprovo a mentira

Sou amigo da verdade

A injúria me dar ira

Sou membro da sociedade.

 

Trabalho pra bem viver

Pois de Deus tenho a graça

Tenho o dom de escrever

Más nada de ameaça.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 23 de junho de 2024

3.240 - NOS MEUS TREZENTOS DE VIDA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 23 06 2024.

 

 

‘Nos meus trezentos de vida

Eu estarei bem velhinho

Curtindo a minha velhice

Com amor e com carinho

Do passado só lembranças

Vou seguindo meu caminho.

 

Vivendo aqui no meu ninho

Pelo o povo visitado

Querendo informações

Da minha vida passada

Por tudo que tenho feito

Eu serei ovacionado.

 

Por todo o meu legado

Eu serei reconhecido

Sendo por uns criticado

E por outros aplaudido

De uma forma ou de outra

Jamais serei esquecido.

 

Meu acervo protegido

Por toda humanidade

Bem guardado em arquivos

Por toda posteridade

Inda terei mais cem anos

Pra ir pra eternidade.

 

Pra lá na eternidade

Eternamente viver

Junto aos anjos no céu

Aos poetas defender

Suplicando a Jeová

Aos poetas proteger.

 

Enquanto aqui viver

De todos serei amigo

Não difamarei ninguém

Respeitarei inimigo

Sou fiel a humildade

Na poesia me abrigo.

 

Não brigo nem me intrigo

Sempre pregarei amor

Sempre estarei ao lado

Do poeta escritor

Buscando compartilhar

Sua alegria e a dor.

 

 Sempre escrevi com amor

E sem escandalizar

Busco de todas maneiras

O meu leitor agradar

Minha maior satisfação

Em versos me expressar.

 

Tenho buscado ajudar

De acordo com a condição

Se ainda não fiz muito

Aqui eu peço perdão

Garanto continuar

Lhes dando toda atenção.

 

Tenho amor no coração

E jamais vou esquecer

A toda classe artística

Meu dever é defender

Também por eu ser artista

Não vou fugir meu dever.

 

Não é bastante dizer

É necessário provar

Aos poetas escritores

Tenho tentado ajudar

Mesmo depois do pós Morte

Eu irei continuar.

 

Vou sonhos realizar

Vencendo dificuldades

Aqueles que procurarme-me

Em disponibilidades

Estarei sempre presente

Em todas localidades.

 

Em meios as diversidades

Terei autorização

Do nosso Deus Jeová

A sua santa benção

Pra realizar os sonhos

De quem só teve ilusão.

 

Eu tive decepção

Em parte da minha vida

Sonhos não realizados

E promessa não cumprida

Vezes não compreendido

E minha voz suprimida.

 

A minha terra prometida

Eu jamais pude chegar

Más continuarei na luta

E quando a ela alcançar

Agradecerei ao Mestre

Feliz nela vou morar.

 

3.239 - TRISTEZA, MÁGOA E DOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 15 06 2024.

 

 

Não sei mais o que fazer

Para com você viver

Você só dar desprazer

Por que não tem coração

Tentei lhe fazer feliz

Infelizmente não quis

Se hoje vive infeliz

Eu não sou culpado não.

 

Enquanto lhe dei amor

Você só me causou dor

Fez de mim um sofredor

Sem ter direito a carinho

Eu te chamei de querida

Te entreguei minha vida

Más você mulher fingida

Botou espinho em meu caminho.

 

Não imagina o sofrimento

Que paço nesse momento

Ingrata sem sentimento

Você não tem coração

Mulher desajuizada

Bruxa desequilibrada

Mentirosa desvairada

Você não tem compaixão.

 

Sou um homem apaixonado

Que nasceu pra ser amado

Não para ser desamado

Por quem amo de verdade

Você não ama ninguém

Nem sequer caráter tem

Só me trata com desdém

Perdida sem dignidade.

 

Lhe dei nome lhe dei lar

Carro para passear

Conforto para gozar

A vida com muito amor

Jurou e me prometeu

Seu amo era só meu

Tudo que você me deu

Tristeza mágoa e dor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.238 - TUDO QUE BEM QUISER.

 

TUDO QUE BEM QUISER

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 06 2024.

 

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Fiz de tudo em minha vida

Pra puder te agradar

Dei-lhe amor e carinho

Meu sobrenome um lar

Más não foi suficiente

Pra você não me deixar.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Pare um pouco pra pensar

Analise com cuidado

O que é melhor pra você

Sem me deixar arranhado

Não dê ouvido as más línguas

Não faça nada de errado.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Por ti sou apaixonado

Isto não poço negar

Não sei que será de mim

Caso você me deixar

A dor da separação

Sei que não vou suportar.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Peço-te pra repensar

Não cometa esta loucura

Se arrependa enquanto é tempo

Ir embora é aventura

No mundo desconhecido

A estrada tão escura.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Eu que tua alma pura

Não condiz com o coração

Não arruíne nossas vidas

Ouça a voz da razão

Desista não vai embora

Tenha de nós compaixão.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora

 

Não busco outra paixão

Nos braços doutra mulher

Eu te amo tu me amas

Comigo tem o que quer

Um lar, amor e carinho

E tudo que bem quiser.

 

Mulher não vai embora

Mulher não vai embora

Por favor escute o meu

Coração que por ti chora.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sexta-feira, 14 de junho de 2024

3.237 - POIS VOCÊ NÃO QUER MORRER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 05 2024.

 

Você diz a toda hora

Que já não quer mais viver

Está cansada do mundo

E quer desaparecer

Se não quiser mais viver

Único jeito é morrer.

 

Não é somente dizer

É necessário ação

Bater com a língua nos dentes

Você não quer morrer não

O que queres de verdade

É só chamar atenção.

 

O que eu vejo então

Você quer aparecer

Bote Deus no coração

E procure o que fazer

Nem fingir você não sabe

Quanto mais querer morrer.

 

Cansei de te ouvir dizer

Que vai se suicidar

Pra isto falta coragem

Pra ir a morte buscar

Toma juízo mulher

Favor pare de blefar.

 

Se quer mesmo se matar

Não há tempo a perder

Tem o direito de escolha

Se quer morrer ou viver

Saiba que pode escolher

A forma que quer morrer.

 

Mais uma vez vou dizer

Faça o que bem quiser

Entre viver e morrer

Faça o que lhe convier

Tanto viva como morta

Não passa duma mulher.

 

Invente o que quiser

Pra este plano esquecer

Quem fala muito não faz

Que faz é aborrecer

São somente ameaças

Pois você não quer morrer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.336 - TEU AMOR FICOU PRA TRAZ.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 11 06 2024.

 

 

Não interessa o que diz

Nem o que faz por aí

Nem o que pensa de mim

Estar aqui ou ali

Enquanto me maldizes

Vou vivendo por aqui.

 

Você é dona de si

Pode escolher o que quer

Se quer ser feliz ou não

Fazer o que bem vier

Seu amor não me pertence

Pode dar pra quem quiser

 

Tu és só uma mulher

E nada mais do que isso

De fazer maus as pessoas

Só vives pensando nisso

Sinto muito em dizer

Nunca tu vais passar disso

 

Peço que acabe com isso

Viva e me deixe viver

Sei que se sente feliz

Em me fazer padecer

Querendo ou querendo

Por ti não vou mais sofrer.

 

Você precisa saber

Eu sou comigo em paz

Eu não lhe sou devedor

Além de livre capaz

Tu és coisa do passado

Teu amor ficou pra traz

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.235 - RESPEITE A VIDA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 15 10 2022 e música:

 

 

Outro dia eu saí

Para vender picolé

Há uma hora da tarde

Eu fui trabalhar com fé

Pois tenho que trabalhar

Pro meu sustento ganhar

Sabe a vida como é.

 

Com Jesus de Nazaré

Eu fui com disposição

Sem querer surpreendi-me

Por ver tal situação

Não sei se pra alguém importa

Vi uma cachorra morta

Estendida sobre o chão.

 

Doeu o meu coração

E parei por um momento

Vi que estava machucada

Ali jogada ao relento

Aquela pobre coitada

Foi morta atropelada

Sem qualquer atendimento.

 

Me vi naquele momento

Sem qualquer tutilidade

Incapaz de evitar

Aquela fatalidade

Vi a cachorra morrer

Sem nada puder fazer

Pra livrar da trucidade.

 

A responsabilidade

De quem dirige transporte

Deverá ser redobrada

Não dirigir com desnorte

Dirigir com atenção

Com amor no ção

E não provocar a morte.

 

Talvez por falta de sorte

Sua vida foi destruida

Ou por falta de respeito

Ou por mente poluida

Peço ao amigo condutor

Dirija com muito amor

Ame a Deus respeite a vida.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.234 - RECORDO

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 10 2022 e música:

 

Eu recordo com saudades

Do lindo raiar do sol

O despertar da passarada

E o cantar do rouxinol.

 

Inda lembro  bem-te-vi

Insultando o carcará

E do cheiro ecuberante

E do atrevido gambá.

 

Eu recordo as rolinhas

Cantando fogo pagô

Da coragem e da bravura

Que tinha o meu avô.

 

Minha mãe cantarolando

Esbanjando alegria

Meu pai tocando e cantando

Em noite de cantoria.

 

Das galinhas e dos capotes

Brigando lá no terreiro

Galo amanhecendo o dia

Cantando em seu po9leiro.

 

Da raposa em desepero

Perseguindo sua presa

Do beija-flore nas plantas

Em vôos fazendo destreza.

 

Lembo o Lobo-guará

Passeando no sertão

E na beira da lagoa

O Três-pote e carão.

 

Na carnice o urubu

Devorando um animal

E o vaqueiro aboiando

Na porteira do curral.

 

Recordo com saudades

O vento Aracati

Do canto do inhambu

Do gemer do juriti.

 

Do cantar da Asa-branca

E da minha mocidade

Tudo isto e muito mais

Eu recordo com saudade.

 

Francisco Erivaldo Pereira  Alencar.