sábado, 5 de dezembro de 2015

1.911 - CULTIVO NO ANONIMATO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 04 12 2015 e música:

Sou poeta escritor
Um literato sensato
Na profissão do repente
Eu recebo o mesmo trato
Por não me reconhecerem
Cultivo no anonimato.

Pouquíssimos brasileiros
Tem contado com a sorte
Ser reconhecido em vida
É preciso ter suporte
A maioria é somente
Reconhecido após morte.

O cara pode ser bom
No ofício que exercer
Experto no assunto
Pode até fazer chover
Enquanto vida tiver
Este gosto não vai ter.

Tudo que faço na vida
Tento fazer com amor
Com responsabilidade
Carinho e com fervor
Mas os filhos desta terra
Não me devota valor.

Como eu existem muitos
Que não são reconhecidos
Com grande potencial
Mas vivem desiludidos
Clamando por atenção
Mas seus feitos são perdidos.

Escrevo faço palestras
Tentando me divulgar
Poucos me dão atenção
Dar vontade de parar
Insistentemente meu âmago
Me obriga a continuar.

Insisto com teimosia
Pois teimar é meu barato
Buscando oportunidades
Recebendo desacato
Enquanto a chance não vem
Cultivo no anonimato.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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