Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 25 12 2015 e
música.
Sou um pobre literato
Um poeta escritor
Eu tenho mente aberta
Sou idealizador.
Tenho força de vontade
Pra algo de bom fazer
Mas a pobreza impede
E eu fico só no querer.
Para os nossos gestores
Apresento sugestões
Dão ouvido de mercador
E não as dão atenções.
Entra num ouvido sai
noutro
Não enxergam o que é nosso
A cultura é quem padece
Não faço porque não posso.
Se ouvissem meus apelos
E me descem condição
Faria tudo que penso
Com lisura e atenção.
Que adianta sugerir
Se ninguém quer atender
Sem uma oportunidade
Nada eu posso fazer.
Que adianta ter visão
Ser um cara inteligente
Se as sugestões que faço
Ninguém as toca pra
frente.
O meu dinheiro é pouco
É igual fogo em palha
Quando imagino fazer
A pobreza me atrapalha.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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