domingo, 20 de dezembro de 2015

1.913 – IMPRESTÁVEL.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 19 12 2015 e música:


Sou comida estragada
Que faz mal a quem comer
Sou a água poluída
Que ofende a quem beber.

Sou moeda enferrujada
De dinheiro sem valor
Sou um cara apaixonado
Que nunca teve amor.

Eu sou uma lata velha
Que no lixo foi jogada
Uma tampa de garrafa
Amassada na calçada.

Sou igual disco riscado
Que não serve pra tocar
Igual uma roupa velha
Que ninguém quer mais usar.

Sou igual prato quebrado
Que já não tem mais conserto
Igual rosca estrompada
Que não arroja no aperto.

Igual farinha mofada
Que não serve pra pirão
Sou meleca de galinha
Esborrotada no chão.

Eu sou igual cerca velha
Que não pega mais remonte
Sou igual dor de barriga
Quando ataca deixa o monte.

Sou a voz que não se ouve
E doença incurável
Sou planta que não dar frutos
Eu sou um ser Imprestável



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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