segunda-feira, 6 de maio de 2024

3.233 - NÃO TEMHO A MENOR CERTEZA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 05 2024.

 

 

Sou igual a folha seca

Da planta que cai no chão

Que é levada pelo vento

Sem rumo sem direção.

 

Assim vive eu no mundo

Levado pelo destino

Buscando a felicidade

Feito andante peregrino.

 

Ando por todos os lugares

Pelo sertão e cidade

Igual pássaros errantes

Não acho a felicidade.

 

Eu nem sei se ela existe

Más não canso de buscar

Onde quer que ela esteja

Um dia hei de encontrar.

 

Se ela existe ou não

Eu vivo na incerteza

Se é crendice infundada

Eu quero ter a certeza.

 

Eu sonho dia e noite

Com a tal felicidade

São sonhos somente sonhos

Que não trazem a verdade.

 

Como poso ser feliz

Se não há felicidade

São só momentos felizes

Em meio a realidade.

 

Vivo iludido entre

A dúvida e a incerteza

Se ela existe de verdade

Não tenho a menor certeza.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

3.232 - SEM UM AO OUTRO CULPAR.

 

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 22 04 2024.

 

 

Não me venha com arrodeio

Nem também com arruaça

Odeio meias palavras

E não tolero ameaça

Seja amável e tolerante

Pra que não haja desgraça.

 

Não compre briga de graça

Brigar a nós não convém

Se acaso sou errado

Tu és errada também

Se somos os dois errados

Direito nenhum não tem.

 

Não me trate com desdém

Busque não me insultar

Vamos resolver com calma

Sem ao outro maltratar

Sejamos inteligentes

Pra do problema tratar.

 

Não quero te magoar

Nem também ser magoado

Tentamos más não deu certo

Não vamos fazer culpado

Vamos viver nossas vidas

Cada bum para seu lado.

 

Eu te amei e fui amado

Más finalmente acabou

Recebi e dei carinho

Te amei e você me amou

Nosso amor foi verdadeiro

E bom enquanto durou.

 

Más agora acabou

Não adianta chorar

Insistir não vai dar certo

É melhor nos separar

Cada um em sua estrada

Sem um ao outro culpar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

                                         

sexta-feira, 19 de abril de 2024

3.231 - SOMENTE DEPOIS DE MORTO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 04 2024.

 

Vivo a vida trabalhando

Pra ter um melhor futuro

Pra conquistar o que quero

Trabalhando dou o duro

Com afi8mco e esperança

No Criador me asseguro.

 

Moleza eu não aturo

Pois sou um predestinado

Sem depender de ninguém

Eu me sinto preparado

Pra lutar pelo o que quero

Jesus tem me acompanhado.

 

Por Deus sou abençoado

E ao poderoso agradeço

Que Deus tem feito por mim

Confesso que não mereço

Por mais difícil que seja

Com Ele eu não desvaneço.

 

Como se ver eu padeço

Por doente trabalhar

São duas hérnias de discos

Que tenta me atrapalhar

Mesmo assim eu trabalho

Pra meu sustento ganhar.

 

Eu gosto de trabalhar

Para ganhar o meu pão

Tenho diabete alta

E sofro de hipertensão

São dois esporões de galos

Que doem ao pisar no chão.

 

Tenho bursites então

Que faz o meu ombro doer

Também sofro de hemorroidas

Não invento em dizer

A poesia me faz

Das doenças esquecer.

 

O trabalho é meu lazer

Isto posso comprovar

Trabalho todos os dias

Sem dire4ito a descansar

Somente depois de morto

Deixarei de trabalhar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 14 de abril de 2024

3.230 - QUEM TANTO ME FEZ CHORAR.

 

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 13 v04 2024

 

 

Eu sou o homem mais triste

Que há na face da terra

Não tenho sorte no amor

Quem amo sempre me ferra

É culpa do coração

Que me mete em confusão

Revoltado faço guerra.

 

Revoltado faço guerra

Contra o meu coração

Que me faz sofrer a dor

Duma frustrada paixão

Sou um desafortunado

Ao relento desprezado

Por alguém sem compaixão.

 

Por alguém sem compaixão

Vivo a vida a sofrer

Preciso tomar vergonha

Pra deixar de padecer

Tenho que me livrar dela

Esquecer de pensar nela

Para não enlouquecer.

 

Para não enlouquecer

Vou sair do seu caminho

Buscar viver minha vida

Dar pra outro seu carinho

Cansei daquela mulher

Se é de amar quem não me quer

É melhor viver sozinho.

 

É melhor viver sozinho

Deixar o mundo girar

Que amar sem ser amado

Sem a mim mesmo enganar

Sei que muito vou sofrer

Com tempo vou esquecer

Quem tanto me fez chorar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.229 - SANTA NÃO FAZ O QUE VOCÊ FAZ

 

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 04 2024.

 

 

A mulher que quer ser santa

Não faz o que você faz

Ser santa igual a você

Só se for com satanás

Pois com tua santidade

Vivo más não tenho paz.

 

Eu me sinto incapaz

De ser feliz com você

Não preciso te lembrar

Pois tu sabes o por quê

Pois sendo santa não santa

Você pretende o que.

 

Então pergunto a você

Cadê sua santidade

Como se pode ser santa

Se não tem dignidade

Com seu coração maligno

Só pensa em fazer maldade.

 

Que maldita santidade

A santa que diz que é

Nem no teu nome tem santa

Só se for santa chulé

Com toda esta santidade

Nem você em ti tem fé.

 

Só se eu fosse um mané

Pra acreditar no que diz

Eu preciso duma santa

Para me fazer feliz

Más com sua santidade

Tu só me faz infeliz.

 

Pra ser feliz tudo fiz

Ser feliz não fui capaz

Viver com quem diz ser santa

Só me botou para traz

Uma santa de verdade

Não faz o que você faz.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.228 - NÃO SUPORTO MAIS OS DESAFOROS TEUS.

 

 

Autor; Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 12 2018 e música:

 

 

Puxa vida que mulher desaforada

Teus desaforos não suporto mais

Até parece que está endiabrada

Pegas teus desaforos e vais.

 

Não sei como tem tanto nomes pra dizer

Com alguém que tem tanto amor pra te dar

Com palavras ferinas fere o ser

De alguém que só pensa em te amar.

 

Em toda vida tu tens sido falseira

Uma pessoa que só fala asneira

E que não tem o coração pra Deus.

 

Sinto muito mas é chegada a hora

De me despedir dar adeus  ir embora

Não suporto mais os desaforos teus.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.227 - A DESGRAÇA DA POBREZA.

 

 

Autor: Erivaldo Alencar:

 

Letra: 13 12 2018 e música:

 

 

Se eu não tenho saúde

Que alegria posso ter

A saúde é virtude

A doença um desprazer.

 

Quanto mais busco remédio

Pra minha doença curar

Mais aumenta o meu tédio

Vendo a doença aumentar.

 

Quero que saiba doutor

Que a minha maior dor

É não possuir riqueza.

 

Trabalho pra me lascar

Não sei se vou suportar

A desgraça da pobreza.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar