domingo, 8 de junho de 2025

3.359 - A MORTE É O FIM DA VIDA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 01 06 2025.

 

 

Eu vejo o tempo passando

A idade aumentando

A gente velho ficando

E a morte se aproximar

Na curta estrada da vida

Que parece ser comprida

Passa tão despercebida

Não como evitar.

 

Leste, oeste, sul e norte.

O tempo é o transporte

Que nos conduz para morte

Sem trégua nem compaixão

Sem ter tempo a perder

Não há onde se esconder

Matar é o seu dever

Pra ela não há perdão.

 

A morte é traiçoeira

Não gosta de brincadeira

E covarde e grosseira

Que faz não assume a culpa

Tanto faz rico ou pobre

Ser valentão ou ser nobre

Onde for ela descobre

Mata e dar a desculpa.

 

 Morte é bicho nojento

Ela não tem sentimento

Sem qualquer constrangimento

Ela mata por prazer

A morte não tem pudor

E um ser vil sem amor

Eu trabalho é criar dor

Desgraça e desprazer.

 

A morte é imprudente

Louca e inconsequente

Perversa e delinquente

Criminosa desumana

Ela parece ser boa

Não sei se nova ou coroa

Só sei que não é atoa

Eu só sei que é tirana.

 

 

 

 

 

Não sou a favor dela

Não quero nada com ela

Aonde vai deixa sequela

Choro, ódio e tristeza.

A morte é invisível

Rápida, imprevisível.

Estupida, insensível.

A morte não dar moleza.

 

A morte não tem amiga

Da vida e inimiga

Não dar recado nem liga

Pontual e calculista

Ela não tem coração

Não tem dó nem compaixão

Nem lazer nem diversão

E onde passa deixa pista.

 

A morte só desacata

Ela humilha maltrata

Com sua foicinha mata

Não dar viagem perdida

É malandra e bagunceira

Intocável, justiceira.

Não estou falando esteira

A morte é o fim da vida.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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