Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 18 03 2024.
Há quem me dera agora
Ter asas para voar
Eu voaria daqui
Direção ao meu lugar
Para matar a saudade
Que diz que vai me matar.
A saudade é de lascar
Que me faz doer o peito
Quero rever minha terra
Más pra isto não há jeito
Sem asas para voar
Meu sonho se faz desfeito.
Sem sono na cama deito
Tentando adormecer
O sono em mim não chega
Então tento esquecer
Esquecer eu não consigo
Lembrar só me faz sofrer.
Busco me fortalecer
Convivendo com a saudade
Cada vez mais enfraqueço
Ao lembrar a mocidade
Quando deixei meu sertão
Para viver na cidade.
Digo com sinceridade
Não esqueço um só momento
Da minha terra querida
A varredura do vento
Querer e não puder ir
Não há maior sofrimento.
Vivo aqui igual detento
Sofrendo barbaridade
Tão longe do meu lugar
Preso a vida da cidade
Só em sonhos tenho ido
Matar a minha saudade.
Sequer tenho liberdade
Pra visitar meu lugar
Só em sonhos sempre
Meu natural visitar
Sem asas para voar
O jeito é me conformar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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