Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 14 03 2024.
Aquela estrela que passa
Voando no firmamento
Sem rumo e sem direção
Sem parar um só momento
Brilhando a todo instante
Más sem um tripulante
Veleja a mercê do vento.
Aqui em meu aposento
Me disponho a contemplar
O espaço a seu redor
Eu fico a observar
As maravilhas de Deus
Que doou aos filhos seus
Sem pagamento cobrar.
Eu vejo a lua a vagar
Com esplendor e nobreza
Lá nos céus da minha terra
Com candura e pureza
Com seus raios cor de prata
Prateando a verde mata
Contemplando a natureza.
Com requintes de nobreza
O sol nascer no nascente
Com os seus raios dourados
Mostrando que é valente
Com quentura e calor
Andando a todo vapor
Para se pôr no poente.
Vejo uma estrela cadente
Em alta velocidade
Indo em direção a terra
Causando curiosidade
Eu lhe faço um pedido
Faz de mim seu protegido
Tudo quanto for maldade.
Vejo na desclaridade
Lá no alto aparecer
Majestosa Estrela Dalva
Tão bonita de se ver
Derramando simpatia
E nos dando a alegria
Ao espaço percorrer.
É lindo o anoitecer
Tudo é silencioso
As vezes a Mãe-da-lua
Com o seu grito pomposo
Quebra o silêncio da noite
O vento fazendo açoite
Faz me sentir orgulhoso.
Té parece tenebroso
Ao deparar ao cometa
Na cabeça uma estrela
Corpo igual uma caneta
Com sua cauda alongada
Totalmente iluminada
Como se heliocometa.
Firmo meus pés no planeta
E vejo no céus a brilhar
Imensidades de estrelas
Lá no alto a ofuscar
Ao dia desaparecem
A noite elas aparecem
Nos fazendo alegrar.
Tudo isto me faz sonhar
Nada vai pro esquecimento
Tudo isto e muito mais
Que vi naquele momento
Fico aqui a contemplar
Tudo que eu imaginar
Eu vejo no firmamento.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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