Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: m26 07 2015 e música:
Hoje me acho sozinho
Morando aqui nesta casa
Sem sequer ter uma asa
Pra me guardar com carinho
Pois ninguém ver meu sofrer
A ponto de enlouquecer
Até minha alma chora.
Devoluto eu lhe chamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Quando ela estava comigo
Eu me sentia feliz
Não sei que de mal eu fiz
Para ter este castigo
Sem seus carinhos padeço
Fui imbecil reconheço
O que vou fazer agora
Por sua volta eu clamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Em sonho seu vulto vejo
Sorrindo abre seus braços
Sufoca-me com abraços
Excitando forte desejo
Desperto não vejo ela
Dirijo-me a janela
E saio de rua afora
Sem tino por ela chamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
A ela me entreguei
De corpo alma e coração
Desvairado de paixão
Em suas juras confiei
Mas o tempo não parou
Veio vento e levou
Alguém que meu peito adora
Por falta de um bem reclamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Com os olhos lacrimando
Eu a peço pra voltar
Viver sem ela não dar
Vejo que tou me derrocando
Pra ela não sou ninguém
Mas só ela me convém
Seu desprezo me devora
Se amor eu me derramo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Quero ouvir a sua voz
E junto ao meu coração
Abraçar-lhe com paixão
E dizer só para nós
Nosso amor é tão bonito
É eterno é infinito
Sonho que pouco demora
É folha que cai do ramo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Eu sei que não há mais jeito
Pra reconciliação
Mesmo que eu peça perdão
Eu jamais serei aceito
Tenho que me conformar
E sem querer, aceitar.
Não a terei por senhora
Tua presença exclamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Eu já que ela não quer
Ter a mim como marido
É inútil é perdido
Insistir nesta mulher
Cansei de viver sozinho
Sem amor e sem carinho
Então o que faço agora
Sem consolo choro e clamo
A mulher que tanto amo
Não me quis e foi embora.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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