Autor: Erivaldo Alencar;
Letra: 13 06 2015 e música:
Sou estrela errante que vagueia
Pelo espaço sem e ter direção
Estrela que nunca existiu nem existe
Sem que a vejam segue na contramão.
Sou imperceptível ao ser humano
Mas quando menos se espera apareço
Não sou do mundo, mas estou presente,
Pra que fui feito não sei ou esqueço.
A ciência tenta me descobrir
Mas não consegue pois sou o que não sou
Sou impalpável e não tenho corpo
Não sei donde vim e nem pra onde vou.
Não fui gerado nem feito nem nascido
Sou fruto do nada e também nada sou
Não tenho destino nem pais nem parente
Não tenho vida, sem vida vivê-la vou.
Não tenho forma nem composição
Não tenho brilho e não tenho cor
Um vazio no espaço sideral
Sem desejo sentimento e odor.
Na condição de estrela errante
É muito difícil de me encontrar
Percorrendo universo sem rumo certo
Sem atropelos vou a todo lugar.
Não tenho massa e nem oxigênio
Um astro inerte e sem gravidade
Não incomodo e não sirvo pra nada
Se não faço o bem não faço maldade.
Sem propósitos e sem superfícies
Não tenho valor e sou inconstante
Na incerteza no espaço composto
Sou apenas uma estrela errante.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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