Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 23 02 2024.
Eu digo de coração
O que penso realmente
Jamais pedirei perdão
Por esta inconsequente
Sem ter medo da verdade
Desta triste atrocidade
Escapei por muita sorte
Eu sou franco em dizer
Se eu tivesse o poder
Acabaria com a morte.
Ninguém ver a sua imagem
E nem ouve a sua voz
Primeiro faz a dopagem
Com a raiva de um algoz
Seleciona o sujeito
Tirando-lhe o direito
Expedindo o passaporte
Do cara se defender
Se eu tivesse o poder
Acabaria com a morte.
A morte é ser covarde
É falsa e traiçoeira
Nós sofremos sem alarde
Estrebuchar é besteira
A morte de forma ingrata
Perversamente nos mata
Tanto faz ser pobre ou
forte
Não há onde se esconder
Se eu tivesse o poder
Acabaria com a morte,
Com foice ou roçadeira
Ou outra arma qualquer
Nos mata por brincadeira
Seja homem oi mulher
Seja feto oi criança
Por vaidade ou por
vingança
Sela franco ou seja forte
Todos temos que morrer
Se eu tivesse o poder
Acabaria com a morte.
A vida é tão curtinha
Além de ser perseguida
Tem gente que sai da linha
E ainda se suicida
A vida é maravilhosa
A morte é criminosa
E não há que a suporte
Não me conforme em morrer
Se eu tivesse o poder
Acabaria com a morte.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
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