Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 02 04 2016 e
música:
Como sempre outra vez
Eu me encontro tão sozinho
Sem amor e sem carinho
Uma má sorte talvez
Neste rancho abandonado
Por meu amor desprezado
Como dói meu coração
Com o vento fazendo açoite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.
Talvez ela nesta hora
Já se encontre dormindo
Ou noutros braços sorrindo
Ou se é por mim que chora
Por falta dela me engrosso
Tento dormir, mas não
posso,
Pela má palpitação
No vazio desta noite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.
Eu nunca imaginei
Que fosse acontecer
Pra outro eu a perder
O porquê disto não sei
Lembro a hora e o dia
Que a traz dela eu corria
Ela me chama atenção
Disse-me não se afoite
Vai fazer o seu pernoite
Nos braços da solidão.
Outro dia a encontrei
Em uma churrascaria
Esbanjando alegria
Sem perceber eu chorei
Eu a pedi pra voltar
Disse-me vai se catar
Tenho outro no coração
Seja forte não se amoite
Vai fazer o seu pernoite
Nos braços da solidão.
Disse-lhe mulher ingrata
Você não tem sentimento
Não ver o meu sofrimento
Porque tanto me maltrata
Estou de olhos vermelhos
Mas tu pegas teus
conselhos
Faça bom proveito então
Xingue-me mas não me
açoite
Vou fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.
Muitas já me procuraram
Para amor me ofertar
Nenhuma pude aceitar
Dentre as que me buscaram
Outra mulher eu não quero
Somente a ela eu venero
E a amo de coração
Vou esperar chegar a noite
Pra fazer o meu pernoite
Nos braços da solidão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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