Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 01 04 2016 e
música:
Eu sei que não sou nada na
vida
E nem sei se um dia eu vou
ser
Também não sei se eu devo
buscar
Uma maneira pra poder
crescer.
Pois tudo que eu faço só
dar errado
Não sei o porquê de não
fazer o certo
Tento ser feliz num mundo
florido
Mas minha vida tem sido um
deserto.
Eu sou um simples poeta
escritor
Que começou mui tarde a
escrever
Procuro escrever com
seriedade
Sem jamais a ninguém
comprometer.
Tenho teclado, mas não sei
pra onde vai,
Tenho viola, mas não sei
tocar,
Escrevo letras pra quem
quiser ler
Sem cantar não vou me auto
divulgar.
Infeliz mente aqui na
minha terra
Poucos dão valor a nossa
cultura
Até os poetas são
desunidos
Vencer em cultura difícil aventura.
Os cordéis e livros de
poesias
Infelizmente não consigo
vender
A impressão deles fica
muito cara
Nem sequer me atrevo a
oferecer.
Eu trabalho com picolé nas
ruas
Pra garantir minha
sub-existência
Enfrento as horas mais
quentes do dia
Vou aos limites da minha
resistência.
Até o momento não fui
descoberto
Por alguém importante da
cidade
Nem sociedade nem a gestão
pública
Sequer me deram
oportunidade.
A tarefa é árdua e muito
difícil
Pra sem recursos na busca
insistir
Num alguém que possa me
oferecer
Uma chance para poder
subir.
Eu sou um cara de muita
visão
Só inda não tive
oportunidade
De explorar a todos os meus
talentos
E comprovar minha
capacidade.
O tempo passa com ele a
velhice
Está chegando não posso
evitar
As minhas forças também
diminuem
E os meus hábitos começam
mudar.
No momento enfrento
dificuldades
Sozinho não consigo
resolver
As soluções fogem ao meu
alcanço
Eu tenho pressa pra poder
crescer.
Há muita gente no mundo
que estar
Na internet meu blogger
acessando
Neste poema eu os agradeço
Por no dia adia tá me
acompanhando.
Lêem meus trabalhos, mas
não me conhecem,
Também não sabem minhas
condições
Sou muito doente trabalho
a força
Desabafo-me nas
composições.
Aqui no Brasil o primeiro
de abril
É consagrado o dia da
mentira
O que escrevo são somente
verdades
Meu sofrimento a mentira
não tira.
Preciso de alguém que me
dê às mãos
Pra na cultura crescer e
ficar forte
Tenho que vencer todos os
desafios
Pra não mais ser
predestinado sem sorte.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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