Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 23 01 2016 e
música:
Aqui em Acopiara
É uma calamidade
Devido à escassez de chuva
Falta água na cidade
Por não tomar providências
Passamos necessidade.
Barragem Doutor Tibúrcio
Com a seca ela secou
Não tem uma gota d’água
Até a lama rachou
E com a barragem seca
Água encanada faltou.
Há vários anos atrás
Iniciou a construção
Da adutora do Trussu
Pra trazer água então
Mas por motivos políticos
Veio a paralisação
Adutora quebra-galho
Já foi logo construída
Lá do açude Trussu
Pra nossa gente sofrida
Apenas trinta por cento
Da cidade é atendida.
Uma outra adutora
Para complementação
Lá do Raimundo Morais
Foi feita logo então
Resolveu por algum tempo
A nossa situação.
Mas o Raimundo Morais
Infelizmente secou
E a adutora de lá
A Cagece desligou
Com apenas trinta por
cento
Só a do Trussu ficou.
De imediato faltou
Água na periferia
Buscaram caminhões pipas
Pra ver se resolveria
Mas foram insuficientes
Para a nossa agonia.
Buscaram outras maneiras
Pra suprir a comunidade
Carros, motos, bicicletas,
Trazem água pra cidade
Na cabeça, galão e baldes
É uma calamidade.
Aqui em Acopiara
Falta água todo dia
Quando chega um carro pipa
É enorme a correria
O povo enfrentando fila
Na mais tremenda agonia.
Há mais de quatro semanas
Há rua que água não vem
Não há pra onde correr
Pois nenhuma água não tem
Nas vilas e zona rural
Tá faltando água também.
O sofrimento é grande
Do povo aqui da cidade
Só Deus pode nos salvar
Com sua imensa bondade
Com chuva Ele acaba
Com esta calamidade.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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