Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 12 02 2016 e música:
Gostaria de ajudar
O pobre necessitado
Mas para o meu desagrado
Não posso compartilhar
É frágil minha finança
Não posso dar esperança
Pra quem vive desgarrado
Eu me vingo em chorar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
Quando vejo uma criança
Na rua esfarrapada
Faminta ou maltratada
Sem amor e sem esperança
Eu fico estarrecido
Revoltado enfurecido
Por me sentir derrotado
Fico só a lamentar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
O pobre trabalhador
Trabalha o dia inteiro
Pra ganhar algum dinheiro
Pra não ser esmolador
Para ganhar seu sustento
Da família o alimento
Deixa seu corpo soado
Sofro a me condenar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
Quando vejo um doente
Num leito dum hospital
Gemendo passando mal
Pedindo socorro a gente
Aliviem meu sofrer
E não me deixem morrer
Eu preciso ser curado
Fico a me revoltar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
Quando vejo um velhinho
Numa cadeira de roda
Finge que não se cômoda
E a trata com carinho
Ou andando de moletas
Para com suas pernetas
Não pisar infalseado
Conformo só em olhar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
Quando vejo um passarinho
Em uma gaiola preso
Do habitat indefeso
É tirado do seu ninho
Por depredador ingrato
Sofrendo pior maustrato
E do mato é tirado
Fico a me incriminar
Por não poder ajudar
O pobre necessitado.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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